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Carreira

Taxa de desemprego cai para 8,1%, aponta IBGE

Resultado positivo foi reforçado por recorde de ocupação, redução da informalidade e avanço da renda

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Menor patamar desde 2015, a taxa de desemprego no país caiu para 8,1% no trimestre encerrado a novembro último, marcado por recorde de ocupação, redução da informalidade e avanço de renda, informou, nessa quinta-feira (19), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Levando em conta que, no trimestre imediatamente anterior, a taxa era de 8,9%, o instituto conclui que o novo dado atesta que o mercado de trabalho tem mostrado expansão, em decorrência da abertura da economia, uma vez superada a pandemia.

Em que pese o recuo do desemprego, adverte o IBGE, os efeitos negativos da manutenção, em níveis elevados, da taxa básica de juros (Selic) – atualmente em 13,75% ao ano – combinada com um ambiente de desaceleração da economia, poderá ‘frear’ o ímpeto de crescimento de oportunidades no mercado de trabalho brasileiro, ao longo deste ano.

Outro dado que reforça o bom momento é que o contingente de desempregados do país caiu para 8,741 milhões (no trimestre encerrado em novembro último), o menor verificado pelo instituto desde o trimestre concluído em 2015. Esse resultado corresponde a um recuo de 9,8% em relação ao período de junho a agosto de 2022, além de queda de 29,5%, se comparado ao igual período de 2021.

Maior nível da série histórica, desde o início da pesquisa, em 2012, o total de ocupados atingiu 99.693 milhões, contingente 0,7% superior ao trimestre anterior e de 5% para igual período do ano passado.

Para a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy “embora o aumento da população ocupada venha ocorrendo em um ritmo menor do que o verificado nos trimestres anteriores, ele é significativo e contribui para a queda na desocupação”.

Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado cresceu 2,3% no trimestre até novembro, antes os três trimestres anteriores, totalizando 36,791 milhões de pessoas. Sobre tal desempenho, a coordenadora acentua que “desde o segundo semestre de 2021, observamos o crescimento dessa categoria. É um registro importante, uma vez que não apenas indica o aumento do número de trabalhadores, mas também sinaliza a redução na informalidade da população ocupada”. A quantidade dos que não possuem carteira também cresceu 1,1%, chegando a 13,309 milhões, no mesmo trimestre de referência da pesquisa.

No mesmo viés, a taxa de informalidade encolheu de 39,7%, nos três meses encerrados em agosto, para 38,9%, correspondendo ao menor nível, desde o trimestre até novembro de 2020, quando chegou a 38,7% equivalente a 38,8 milhões de trabalhadores informais.

No que toca à renda média real, esta atingiu, no período de referência, R$ 2.787 ou aumento de 3% ante o trimestre encerrado em agosto último, mas salto de 7,1%, se comparado ao mesmo trimestre de 2021.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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