Economia
Taxa de juros em queda: Governo faz novo corte nos empréstimos consignados do INSS!
Conselho Nacional de Previdência Social anuncia corte no teto da taxa do consignado.
Boas notícias para quem precisa de um dinheirinho extra! Agora vai ficar muito mais barato para quem é pensionista ou aposentado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contratar um empréstimo.
Isso só é possível graças a uma resolução do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) que aprovou mais um abatimento no percentual de juros do consignado destinado aos beneficiários do referido órgão.
Essa decisão diminuirá o teto que antes era de 1,76% mensais para 1,72% no mesmo período. Esse índice foi inicialmente proposto por Carlos Lupi, o atual ministro da Previdência do governo Lula (PT).
Em seguida, estima-se que também deve ocorrer uma redução gradual no limite de juros pertinentes ao cartão de crédito e ao cartão consignado benefício, nas mesmas proporções citadas anteriormente.
Essas novas porcentagens foram aprovadas pelo colegiado, que hoje é composto em maioria por membros da atual gestão federal, e começarão a ser válidas em até oito meses úteis a partir de agora.
Uma queda já planejada
Essa proposta de efetuar cortes nas taxas do consignado para beneficiários do INSS já havia sido apresentada no mês de agosto do ano de 2023, após a queda dos juros da Selic, a taxa básica de juros do Brasil.
Assim, Lupi buscava maneiras de diminuir os juros da modalidade creditícia, enquanto o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) trabalhava em prol da deflação da taxa básica.
Entretanto, grande parte da área financeira mostra-se hostil à estratégia do ministro, alegando que a Selic não é referência para empréstimos. Apesar disso, os representantes do nicho estão em menor número na CNPS.
Tais organizações afirmam que esse tipo de decisão é capaz de causar uma queda na oferta de crédito consignado, o que seria algo desastroso para o país e, principalmente, para os aposentados e pensionistas.
De modo a resolver esse problema, os bancos sugeriram utilizar a taxa do Depósito Interbancário (DI) como norteamento para a modalidade, levando em consideração um tempo médio de dois anos. Essa estratégia é bastante difundida em aplicações de renda fixa.
Segundo a coordenadora do departamento jurídico do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas, Tonia Galleti, o colegiado poderia acatar a sugestão, e isso seria algo mais adequado às áreas financeiras. De acordo com ela, se a ideia prevalecer, o teto ficará em torno de 1,75% mensalmente.
“Os cortes podem até continuar acontecendo. O que a gente está discutindo é a forma de se chegar ao resultado adequado”, explica Galleti.
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