Empresas
Tecnisa compra Cepacs no valor de R$ 225,4 mi
Companhia atua em construção.
A Tecnisa (TCSA3) anunciou a aquisição de 206.152 Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) residenciais, totalizando um investimento de R$ 225,4 milhões.
A transação foi realizada durante o primeiro leilão público da segunda oferta de distribuição de Cepacs da Operação Urbana Consorciada Água Branca, realizado ontem.
Os Cepacs são instrumentos financeiros emitidos pela prefeitura de São Paulo e são utilizados como forma de pagamento de contrapartida, possibilitando que as incorporadoras construam edifícios além dos limites originais estabelecidos para cada região.
A ação TCSA3 encerrou o dia 12 cotada a R$ 3,99.
Tecnisa (TCSA3)
Vale lembrar que a companhia é uma empresa brasileira do setor imobiliário, especializada no desenvolvimento, construção e venda de empreendimentos residenciais e comerciais. Fundada em 1977, a empresa tem sede em São Paulo, Brasil, e é uma das incorporadoras e construtoras mais conhecidas no país.
A atuação da Tecnisa abrange diversas etapas do processo imobiliário, desde a concepção e projeto dos empreendimentos até a construção e comercialização. A empresa tem se destacado por sua busca por inovação, design diferenciado e qualidade na entrega de seus empreendimentos.
Ao longo de sua história, a Tecnisa tem desenvolvido projetos em diversas cidades brasileiras, contribuindo para o crescimento urbano e oferecendo opções de moradia e negócios. A empresa atua em segmentos variados, incluindo residencial, comercial, corporativo e loteamentos.
3TRI23
A Tecnisa encerrou o terceiro trimestre deste ano com um prejuízo líquido de R$ 7,987 milhões, revertendo o lucro de R$ 1,656 milhão registrado no mesmo período de 2022.
A empresa atribui o prejuízo à falta de lançamentos nos últimos trimestres e a um mix de vendas com margens menores, o que impactou a diluição dos custos fixos, conforme destacado no comunicado que acompanha os resultados.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 9,34 milhões, representando uma queda de 3,4% em relação ao ano anterior. A margem Ebitda ajustado ficou em 10,9%, sofrendo uma redução de 2,5 pontos percentuais na comparação anual.
Já a receita operacional líquida atingiu R$ 85,921 milhões, um aumento de 19,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, a margem bruta ajustada registrou 14,8%, uma diminuição de 3,7 pontos percentuais. No acumulado do ano, a receita operacional líquida totalizou R$ 311 milhões, representando um crescimento de 94% em relação aos primeiros nove meses do ano anterior.
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