Tesouro escondido? 95% dos valores ainda não resgatados, Revela BC!

Criado em 2021 pelo Banco Central, o Sistema de Valores a Receber (SVR) tem como objetivo principal auxiliar a população brasileira a encontrar dinheiro esquecido, possivelmente ampliando o poder de compra dos cidadãos.

Tanto que, de acordo com a própria entidade, foram mais de R$ 285,1 milhões sacados dentro de uma semana. O valor é bastante expressivo, mas representa uma pequena porcentagem dos valores anunciados pela instituição.

O Banco Central informou serem R$ 6 bilhões disponíveis para resgate, mas até o momento, somente 4,2 milhões de pessoas físicas e empresas solicitaram a devolução dos recursos, sendo que o maior valor sacado por pessoa física foi de aproximadamente R$ 750 mil, no dia 8 de março.

Já o maior saque de pessoa jurídica foi feito no montante de R$ 252,3 mil, também no dia 8 de março. Acontece que são, ao todo, 2 milhões de empresas e 38 milhões de pessoas físicas que possuem valores a resgatar, em uma soma que fica por volta dos R$ 6 bilhões.

O Banco Central se manifestou, esclarecendo que o SVR continuará aberto para todos, sem quaisquer interrupções programadas, de modo a permitir o resgate do dinheiro esquecido no sistema financeiro.

A entidade diz, em nota, que “independente do montante, o recurso pertence ao cidadão e deve a ele ser devolvido“.

Como conferir se você possui valores a receber

Para verificar se você é um dos brasileiros que possuem valores esquecidos no sistema financeiro, basta seguir o passo a passo abaixo:

• Acesse o site de consulta de Valores a Receber do Banco Central (esse é o ÚNICO meio de conferir os valores esquecidos, ressalta o BC);
• Preencha os campos com seu CPF e data de nascimento;
• Para empresas, preencha o CNPJ e a data de abertura do negócio;
• Se tiver valores a receber, o terceiro passo será indicado na tela;
• Se não tiver nenhum valor, o sistema sugere que seja feita nova consulta em um momento futuro, depois que o sistema passar por possíveis atualizações de dados encaminhados pelas instituições ao Banco Central.