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TIM (TIMS3): XP inicia cobertura com recomendação de Compra e target em R$21

A tese de investimento é baseada em execução sólida em um negócio maduro

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TIM

A XP Investimentos iniciou a cobertura de TIM (TIMS3) com recomendação de Compra e preço-alvo em R$ 21,00 por ação, conforme relatório.

De acordo com a corretora, a companhia tem potencial de 54%, e a tese de investimento é baseada em execução sólida em um negócio maduro, mas resiliente, sem exposição a negócios legados, levando a empresa a aumentar a geração de caixa ao longo dos anos.

Também a nova fase da indústria deve ser marcada por maior disciplina de capital e outras sinergias decorrentes da consolidação de mercado, e as novas linhas de receita além da conectividade, alavancando sua base de clientes e oportunidade 5G.

Ainda, a TIM está negociando com desconto entre seus pares e múltiplos históricos com uma relação risco-retorno atrativa.

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XP – TIM

A XP diz acreditar que o setor de Telefonia Móvel no Brasil está próximo de entrar em uma nova fase que será marcada por uma maior disciplina de capital nos investimentos em infraestrutura além de outras frentes de eficiência oriundas da consolidação de mercado com a aquisição da Oi Móvel pelas três operadoras.

Ademais, o setor poderá ser impulsionado por novas linhas de negócio como o 5G e outras iniciativas de monetização da base de clientes. “Acreditamos que a TIM está bem posicionada para aproveitar este novo ciclo e apesar da forte valorização da ação em novembro (+21%), ainda vemos as ações negociando com desconto e abaixo de seus múltiplos históricos, sem refletir as várias opcionalidades, incluindo a consolidação de mercado. Em nossa visão, a integração dos ativos da Oi levará a TIM a um novo patamar em termos de tamanho e rentabilidade”, disse.

E acrescentou: “como a transação ainda não foi concluída, ainda não incorporamos os números em nosso modelo.”

Eficiência e lucratividade

Para a XP, a sólida execução nos últimos anos transformou a empresa em termos de eficiência e lucratividade e, ao contrário de seus pares (ex. Claro e Vivo), a TIM não possui serviços legados, o que leva a melhor margem EBITDA entre as grandes empresas de telecomunicações do Brasil.

A evolução de sua infraestrutura também foi uma importante alavanca para a transformação de sua base de clientes, com mais receitas recorrentes trazendo mais resiliência ao negócio.

“Além disso, apesar do gap de frequência em relação aos pares, a TIM foi muito assertiva no refarming de suas frequências de 2G e 3G para 4G, além de um gerenciamento muito eficiente de todos os seus elementos de rede”, frisou.

Veja TIMS3 na Bolsa:

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