Todos querem saber: afinal, quanto ganha um piloto de avião?

A escolha de uma carreira está profundamente ligada a diversos critérios, mas o salário costuma ser um dos fatores mais decisivos. No Brasil, a profissão de piloto de avião tem despertado uma grande curiosidade, conforme apontado por uma pesquisa da Onlinecurrículo.

Nos primeiros meses de 2024, o setor de Turismo gerou mais de 110 mil novos postos de trabalho, de acordo com os dados do Ministério do Turismo. Assim, a recuperação do setor de aviação, após a pandemia, tem alimentado o interesse dos brasileiros por essa carreira.

A profissão de piloto de avião não só ascendeu em popularidade como também ultrapassou outras ocupações tradicionais.

Pilotos de avião são mais os buscados quando se trata de salários profissionais – Imagem: Caleb Woods/Unsplash

Interesse crescente pelos salários dos pilotos de avião

Entre as profissões mais pesquisadas por salários, os pilotos de avião lideram, com 348.200 buscas anuais. Outras carreiras também aparecem no levantamento, como psicólogos, enfermeiros e advogados, que ocupam posições subjacentes; confira o ranking:

1. Piloto de avião: 348.200 buscas

2. Psicólogo: 283.800 buscas

3. Enfermeiro: 250.200 buscas

4. Advogado: 243.400 buscas

5. Engenheiro civil: 230.200 buscas

6. Fisioterapeuta: 207.800 buscas

7. Médico: 202.300 buscas

8. Conselheiro tutelar: 193.300 buscas

9. Professor: 163.000 buscas

10. Perito criminal: 156.000 buscas

Desafios e expectativas salariais

Tornar-se piloto exige um investimento em cursos específicos que qualificam o profissional para voos particulares e comerciais. Na média, um piloto no Brasil recebe cerca de R$ 9.500 mensais, mas isso pode chegar a R$ 11.707, conforme estimativas do Glassdoor. Esses números refletem o ponto médio dos intervalos salariais reportados por usuários da plataforma.

O relatório da Boeing projeta uma necessidade de 2,4 milhões de novos profissionais na aviação até 2043, distribuídos entre pilotos, técnicos de manutenção e tripulação de cabine.

Tal crescimento reflete a expansão da frota comercial e a recuperação do tráfego aéreo global, que vai superar níveis anteriores à pandemia, e a maior parte dessa demanda será direcionada para as aeronaves de corredor único.