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Commodities

Trigo carrega o drama do acordo do Mar Negro; milho e soja esfriaram um pouco

Mercado acompanha situação geopolítica no Mar Negro e condições climáticas nos Estados Unidos

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A nota mais significativa dos movimentos de preços na Chicago Board of Trade (CBOT) está com o trigo no centro do furacão cada vez que vence o acordo do Black Sea Grains.

Milho também deveria seguir, mas está mais comportado.

A soja renova ganhos, equilibrados desde a madrugada, só com o suporte climático nos Estados Unidos.

Vence nesta segunda (17) a liberação do Mar negro e, ao contrário dos outros vencimentos, as negociações parecem que serão mais endurecidas pela presidente Vladimir Putin, da Rússia. Ou até não voltar a fazê-las.

Tanto pelas demonstrações dadas com novas armas municiadas à Ucrânia, pelo Ocidente, quanto pelo apoio da Turquia – fiadora dos acordos – em aceitar a Suécia na Otan e entregado prisioneiros ucranianos que voltaram ao front, contrariando acordo com os russos.

O trigo sempre é o mais visado, dada o grau de volume ucraniano que escore pelo Mar Negro, apesar de safras quebradas desde a invasão russa.

Já dispara   3,5% no setembro e dezembro, a US$ 6,82 e US$ 7, ao redor das 9h15 (Brasília).

O milho tem certo apoio do clima nos Estados Unidos, ainda balanceando dias de chuvas irregulares em partes do Centro-Oeste e alguma expectativa de melhora nas condições gerais de qualidade, nem sempre assinadas embaixo pelos agentes.

Então, se valoriza 0,85%, a US$ 5,10, e mais 0,82%, a US$ 5,17 , respectivamente nos contratos de setembro e dezembro.

A soja segue esse ‘dilema’ quanto ao perfil da safra e as influências das temperaturas e chuvas erráticas, e está se mantendo em elevação em torno de 0,80%, a US$ 14,91, e de 0,85%, a US$ 14,11, nas telas de agosto e setembro.

Com mais de 40 anos de jornalismo, sempre em economia e mercados, já passou pelas principais redações do País, além de colaborações para mídias internacionais. Contato por e-mail: infomercadosbr@gmail.com

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