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Unipar vai investir US$ 200 mi para retirar mercúrio da cadeia produtiva de cloro-soda

Companhia atua no setor químico brasileiro.

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Unipar (UNIP6) reportas lucro líquido de R$289 mi no 4º tri, alta de 109%

A Unipar (UNIP6) vai investir US$ 200 milhões para retirar mercúrio da cadeia produtiva de cloro-soda, conforme documento encaminhado ao mercado.

De acordo com a indústria química, trata-se do projeto de remoção paulatina do mercúrio da operação da planta de Cubatão (SP), em conformidade com a convenção ambiental de Minamata (Japão) sobre uso do metal.

Pela convenção, que o Brasil ratificou em 2017, o prazo final é dezembro de 2025. A empresa estima que a produção de cloro, atualmente em 210 mil toneladas por ano, não será alterada.

Também traz que o PO25 tem por objetivo adequar as atividades da companhia em território brasileiro à Convenção de Minamata sobre Mercúrio, que foi ratificada pelo Brasil em agosto de 2017 e estabeleceu o mês de dezembro de 2025 como prazo mandatório para término de processos de manufatura de cloro/soda nos quais mercúrio ou compostos de mercúrio sejam utilizados.

E acrescenta que por meio do PO25 e simultaneamente à substituição das células de mercúrio supracitadas, a Companhia substituirá também o processo de produção de cloro/soda via células de diafragma, ambas pela tecnologia membrana “Zero Gap”, o que implicará na modernização e unificação do processo de produção de cloro/soda na planta industrial de Cubatão.

A Unipar estima que o PO25 terá Capex total aproximado de US$ 200 milhões e que a capacidade de produção de cloro da Planta de Cubatão/SP, atualmente de 210 mil toneladas de cloro ao ano – considerando os processos via células de mercúrio e de diafragma – não sofrerá alterações com a unificação de tecnologias.

A ação UNIP6 encerrou o dia 25 cotada a R$ 80,58.

Unipar (UNIP6)

A XP Investimentos destacou que enxerga a Unipar como um caso único de crescimento e resiliência em meio a um negócio volátil.

Em relatório encaminhado ao mercado, a corretora afirmou que apesar do histórico comprovado da empresa, ainda é um caso de investimento ao qual a maioria dos investidores institucionais locais só agora começa a prestar mais atenção.

“Vemos a companhia em um processo de aumento de liquidez e conscientização que pode resultar em um re-rating futuro. Mantemos nossa recomendação de compra”, ressaltou.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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