Vale deve atualizar plano Emergencial de barragens e pagar R$ 25 mi

A Vale (VALE3) deve atualizar seu plano Emergencial de barragens e pagar R$ 25 milhões, conforme acordo firmado com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec).

No documento, a mineradora se compromete a padronizar seus procedimentos de emergência. “Com isso, a Vale reforça seu compromisso de desenvolver uma cultura de prevenção, estabelecendo métodos e procedimentos que garantam a segurança das pessoas e do meio ambiente nas áreas de atuação da empresa”, disse.

Vale destacar que o MPMG detalhou que a Vale tem 120 dias para atualizar o Plano de Ação Civil, que engloba rotas de fuga, plano de abastecimento de água potável, articulação com autoridades, e definição com a Defesa Civil de estrutura de resposta, entre outros.

A partir de então, a mineradora tem dez dias para apresentar o novo Plano de Ação Emergencial ao MPMG e à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

A ação VALE3 encerrou o dia 29 cotada a R$ 67,58.

Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3; PETR4)

Na última semana, conforme noticiado pelo Capitalist, a Vale e a Petrobras (PETR3; PETR4) assinaram um protocolo de intenções para o desenvolvimento de soluções de baixo carbono, aproveitando as expertises técnicas e sinergias das duas empresas.

Na ocasião, informaram que a parceria terá duração de dois anos e prevê a avaliação de oportunidades conjuntas de descarbonização, abrangendo o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis – como o hidrogênio, metanol verde, biobunker, amônia verde e diesel renovável – e de tecnologias de captura e armazenamento de CO2.

A iniciativa pode incluir também potenciais acordos comerciais para fornecimento de combustíveis de baixo carbono produzidos pela Petrobras para consumo nas operações da Vale, que poderão contribuir com o compromisso da companhia de reduzir suas emissões de gases do efeito estufa.