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Vale retoma operações de forma parcial em Minas Gerais
A mineradora está na bolsa brasileira (B3) sob o ticker VALE3
A Vale retomou suas operações de forma parcial em Minas Gerais (MG) por conta do fim das chuvas registradas na região – ou diminuição delas.
De acordo com a mineradora, a volta se deu após serem reestabelecidas as condições adequadas de segurança findo o período de chuvas intensas que atingiram a região.
No Sistema Sudeste, a circulação de trens na Estrada de Ferro Vitória a Minas (“EFVM”) foi retomada no trecho Rio Piracicaba – João Monlevade, permitindo, portanto, a expedição gradual da produção de Brucutu e Mariana, não havendo mais produção da Vale paralisada nesse Sistema em decorrência das chuvas.
O ramal de BH, responsável pelo transporte de carga geral, encontra-se paralisado, sendo estudadas alternativas logísticas para o retorno definitivo do ramal e para o escoamento da carga geral enquanto o ramal permanecer paralisado.
No Sistema Sul, foram liberados alguns acessos rodoviários e viabilizados outros alternativos, permitindo a circulação de empregados/terceiros às minas do Sistema, e consequentemente, os trabalhos de adequação da infraestrutura das frentes de lavra das minas.
Vários trechos da MRS Logística tiveram sua circulação de trens liberada e com previsão de liberação de novos trechos ao longo da semana.
Desta forma, foram retomadas, nos últimos dias e de forma gradual, as usinas de Abóboras, Vargem Grande, Fábrica e Viga, que representam cerca de metade da capacidade atual do Sistema Sul.
As demais usinas deverão ser retomadas nos próximos dias, após trabalhos adicionais de reestabelecimento das condições operacionais adequadas e normalização das circulações de trens.
Em função das paralisações em Minas Gerais estima-se um impacto de aproximadamente 1,5 Mt na produção e compra de minério de ferro.
A Vale considera o impacto sazonal do período chuvoso em todas as operações e, portanto, reitera seu guidance de produção de minério de ferro de 320-335 Mt para 2022.
Vale: segurança de barragens
A Vale permanece com a gestão e o monitoramento contínuo de suas barragens e estruturas geotécnicas, realizados por meio dos Centros de Monitoramento Geotécnicos, pelas equipes especializadas da Vale e pelos Engenheiros de Registro. Baseada em postura proativa, a Companhia informa alteração nas condições de segurança de duas estruturas, associadas às fortes chuvas que atingiram Minas Gerais.
- Barragem Área IX: elevação do protocolo de emergência de nível 1 para nível 2, após alterações piezométricas na ombreira direita da estrutura. A estrutura está desativada e é contemplada no Programa de Descaracterização de Barragens a Montante da Vale.
- Dique Elefante: início do protocolo de emergência em nível 1, após erosão na ombreira direita da estrutura, sem o comprometimento de sua estabilidade global. O dique de contenção de sedimentos está em descaracterização.
A Companhia já iniciou estudos e ações corretivas em ambos os casos. Não há a ocupação permanente de pessoas nas Zonas de Autossalvamento correspondentes e não se faz necessária evacuação adicional.
A mineradora está na bolsa brasileira (B3) sob o ticker VALE3.

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