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Vale (VALE) pagará juros das debêntures na próxima semana

Mineradora deve ser beneficiada por reabertura da China.

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Crédito: Diário do Comércio

A Vale (VALE) pagará juros e principal das debêntures na próxima semana.

Trata-se da 8ª emissão no valor de R$ 123 milhões em 16 de janeiro, no valor total de R$ 123.835.624,49, por meio do Banco Itaú Unibanco S.A., banco liquidante das debêntures.

A mineradora pode ser beneficiada com a reabertura da China, que implementou sua política de Covid zero, abrindo as fronteiras para viajantes. Ainda assim, há quem esteja um pouco cético quanto os papeis da companhia.

O Goldman Sachs, por exemplo, sugere neutralidade para a ação VALE3, conforme relatório divulgado esta semana.

No documento, o banco elenca que a demanda por aço na China ainda está fraca – o que é negativo para a empresa brasileira, que vende minério de ferro, um dos insumos usados pelas siderúrgicas.

Entretanto, frisou, a combinação de expectativas positivas em relação à China e de reabastecimento dos estoques chineses no primeiro trimestre podem ajudar a sustentar o preço das ações da Vale no curto prazo.

“Em nossas conversas, alguns investidores no Brasil continuam a ver a Vale como um nome interessante para se manter em carteira durante momentos de incerteza política elevada devido à natureza exportadora do negócio”, disse o banco no documento.

Isso não acontece, por exemplo, com a Petrobras (PETR4). Nos últimos três meses – período marcado pelas eleições e pela troca de governo -, as ações da petrolífera caíram 15%, enquanto as da Vale subiram 30%, impulsionadas pelo aumento nos preços do minério de ferro.

Vale (VALE3): commodity

Ainda de acordo com o documento, a valorização da commodity foi provocada por uma reabertura mais agressiva e mais rápida que a esperada da economia da China, em conjunto com a adoção de medidas de estímulo ao crescimento do país adotadas pelo governo chinês.

Porém, o banco não recomenda neste momento a compra das ações da Vale, porque acha que os investidores ficarão decepcionados com a recuperação da demanda por minério de ferro na China ao longo do ano. A procura pelo produto, diz o banco, deve crescer de forma mais lenta por causa dos problemas no mercado imobiliário chinês em 2022.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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