Economia
Valorizados nas últimas semanas, petróleo e minério caem 4%
Maior oferta que demanda e regulação chinesa derrubam cotação do minério de ferro
O início da semana começou não muito favorável para o minério de ferro e o petróleo, que tiveram recuo nas cotações, ainda que a queda desses ativos já havia sendo precificada, uma vez que a projeção para 2022 é uma cotação de US$ 68 para o petróleo tipo brent em 2022, e de US$ 63, no ano seguinte. O quadro regressivo seria reflexo do temor em torno do risco de “futuras novas ondas de coronavírus”, fator que retardaria o processo de reabertura das economias, sem contar o afã regulatório chinês, em seu próprio país.
WTI despenca – No início dessa segunda-feira (9), os preços futuros do petróleo Brent, com vencimento em outubro, apresentavam queda de 4,2%, a US$ 67,88 o barril, após amargar queda de 6% na semana passada, sua maior perda em quatro meses. Já os futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI), nesse período, eram negociados a US$ 65,43, com recuo de 4,3%, após terem despencado quase 7%, na semana anterior.
A cotação de hoje (US$ 65,15) é a mais baixa desde maio. De maneira geral, as compras de petróleo sequer atingiram a marca de 10 milhões de barris diários pelo quarto mês seguido em julho – contabilizando, assim, queda de 6% neste ano.
Demanda desacelera – Projeções de maior oferta e desaceleração de demanda do produto pela China têm determinado viés de queda para o minério de ferro, em que o contrato mais negociado, na bolsa de commodities de Dalian – para entrega em janeiro de 2022 – tiveram queda de 4,4%, cotado a 852,50 iuanes (US$ 131,67) por tonelada, depois de bater a mínima de 845 iuanes, menor cotação desde 1º de abril.
O gigante asiático também enfrenta dificuldade de manter os preços de suas principais matérias-primas, que apresentam recuos significativos, desde a divulgação de dados negativos a respeito da importação de julho.
Tanto para o minério quanto para o petróleo, os dados da China também impactam, pois os preços das matérias-primas chinesas reagiram com perdas depois que os números de importação de julho confirmaram demanda mais fraca por várias commodities, mesmo antes de o país ser atingido pelo aumento de casos de Covid-19 relacionados à variante delta.
Quarta queda seguida – As compras de petróleo ficaram abaixo de 10 milhões de barris por dia pelo quarto mês seguido em julho e mostram queda de quase 6% no ano, segundo dados alfandegários divulgados no sábado. Os números foram influenciados por interrupções nos portos devido a um forte tufão no fim do mês. As quatro quedas sucessivas nos preços do minério de ferro foram acompanhadas, em igual período, pelo descenso do cobre, embora a primeira tenha sido influenciada pela regulação do setor pelo governo chinês, de forma a baixar o volume de emissões de carbono na atmosfera.
Impulso extra – Como se não bastasse, a maré negativa contou com impulso extra pela Organização das Nações Unidas (ONU) que, em seu painel sobre a mudança climática, considerou que os incêndios na Grécia e a inundações na Europa igualmente influenciaram na persistência recessiva planetária.

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