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Veja como proteger seus filhos das ameaças escondidas na internet
É preciso ressaltar que este não é um ambiente seguro para as crianças, por isso pais e responsáveis devem ter cautela.
No mundo da tecnologia, as crianças estão cada vez mais ligadas na internet e têm começado cada vez mais cedo a utilizar dispositivos como celulares e tablets.
Uma pesquisa feita pela Norton Life Lock mostrou que 42% dos brasileiros deixam seus filhos menores de 18 anos utilizarem a internet sem supervisão, e que 74% deles já tiveram problemas relacionados a acessos a links maliciosos, sem a permissão e o monitoramento dos pais.
Wanderson Castilho, perito em crimes digitais, alerta para o perigo do uso da internet por crianças, mesmo que utilizadas em frente aos pais. Além disso, ele alerta que o uso inapropriado pode colocar em risco a vida das crianças e da família.
“Uma menina de 6 anos pegou o cartão de crédito do pai após uma suposta amiguinha da internet pedir para passar os números do cartão ali, mas na verdade era um criminoso se passando por uma criança”, relembrou ele sobre um caso bem sério.
Além de roubo de informações, os maiores perigos da internet estão entre o acesso a conteúdos maliciosos e inapropriados para as crianças, por meio dos quais elas podem ter contato com predadores sexuais ou conteúdos que não deveriam ser vistos por essa faixa etária.
O especialista em Segurança da Informação da Trend Micro Brasil diz que os pais precisam conversar abertamente com seus filhos sobre os riscos que existem no universo on-line. Além disso, também é importante orientar sobre o que fazer quando certas situações acontecem e deixá-los cientes de que podem contar com os pais.
Além disso, ele também explica que programas de controle parental, por meio dos quais os pais ficam por dentro do que as crianças mexem na internet, são os maiores aliados nessa luta pela proteção dos filhos na internet.
Cada faixa etária possui riscos e malefícios diferentes com o uso da internet, e os pais devem determinar como será o uso dela pelos filhos. Para crianças menores de oito anos, por exemplo, o maior malefício é a exposição exagerada às telas.
Nessa faixa de idade, é importante que as crianças tenham outras atividades, para que passem por um desenvolvimento saudável durante o crescimento. Um excesso de telas pode prejudicar as atividades que levariam a esse crescimento saudável.
A dica é limitar o acesso nessa fase e instalar programas de controle parental, para estar ciente do que eles vêm acessando.
Para crianças maiores, de oito até doze anos, o perigo é mais sério. Nessa idade, as crianças passam a se interessar por redes sociais, e a interação com estranhos mal-intencionados passa a ser um dos maiores perigos.
Além dos programas de controle parental, nessa idade é muito importante conversar e orientar sobre as mazelas da internet. O acolhimento aos filhos também é importante em casos de desconforto on-line.
Com adolescentes, os riscos de desconhecidos mal-intencionados continua, e ainda é acrescido pelos perigos de compras erradas ou do recebimento de links maliciosos, principalmente se o adolescente gostar de jogos on-line.
A educação digital nesta idade deve ser muito reforçada, além do controle parental ser essencial. Até a gente, adulto, se não estiver atento, pode ser prejudicado pela falta de atenção e cuidado, então, com os pequenos, a atenção precisa mesmo ser redobrada!
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