Veja quem são as figuras estampadas no dinheiro americano

A maioria das pessoas já viu — ou pelo menos ouviu falar — nas clássicas notas de dólar dos Estados Unidos. Mas o que nem todos sabem é que, além de representar valor, cada cédula traz consigo um pedaço da história americana. Nomes e rostos estampados ali ajudam a contar como o país foi formado e quem esteve à frente das grandes transformações.

Hoje, sete notas estão em circulação nos EUA. Cinco delas homenageiam presidentes que marcaram época. As outras duas também celebram personagens históricos, mesmo que nunca tenham ocupado a Casa Branca.

Quem são os rostos do dólar?

A nota de 1 dólar talvez seja a mais conhecida no mundo. Estampa George Washington, o primeiro presidente americano, e exibe no verso o Grande Selo dos Estados Unidos. Já a de 2 dólares é menos comum no dia a dia, mas tem enorme valor simbólico: mostra Thomas Jefferson, autor da Declaração de Independência, ao lado de uma pintura histórica da assinatura do documento.

Subindo o valor, a nota de 5 dólares traz Abraham Lincoln, lembrado por sua luta contra a escravidão e pelo papel decisivo na Guerra Civil. A de 10 dólares, curiosamente, não mostra um presidente, mas sim Alexander Hamilton, o primeiro Secretário do Tesouro, responsável por organizar a economia do país.

Na cédula de 20 dólares, aparece Andrew Jackson, um nome forte da política americana, embora sua imagem ainda gere debates devido a decisões polêmicas. Já a cédula de 50 dólares traz Ulysses S. Grant, general da Guerra Civil, conhecido por liderar o país durante a reconstrução. Por fim, a nota de 100 dólares estampa Benjamin Franklin, um dos fundadores da nação e símbolo da sabedoria e inovação.

E em outros países, quem aparece nas cédulas?

Os Estados Unidos não são os únicos a usar figuras históricas no dinheiro. Em muitos países, o papel-moeda também é uma forma de homenagear personagens marcantes.

No México, por exemplo, o rosto de Benito Juárez aparece com destaque. Já o Chile traz escritores como Gabriela Mistral, enquanto o Brasil, atualmente, aposta em animais da fauna nacional — embora nomes como Ruy Barbosa e Juscelino Kubitschek já tenham ilustrado antigas cédulas.

Independentemente da escolha, as notas ajudam a contar quem fomos e quem queremos ser. E, mesmo com o avanço dos pagamentos digitais, elas continuam sendo um lembrete palpável da identidade de cada nação.