Economia
Venda de máquinas e equipamentos cresce quase 17% e ajuda MPEs
Dados da Abimaq.
Após três anos consecutivos de retração, o setor de máquinas e equipamentos no Brasil voltou a ganhar tração. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) revelam que as vendas do setor cresceram 16,9% nos dois primeiros meses de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior, movimentando R$ 43,3 bilhões. A retomada vem sendo puxada majoritariamente pelos pequenos negócios, que representam a maior parte das empresas da cadeia.
A recuperação acompanha um movimento mais amplo da indústria brasileira. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o faturamento industrial em janeiro cresceu 3,3% sobre dezembro de 2024 e 12,8% na comparação anual.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, atribui parte desse avanço ao Programa Brasil Mais Produtivo, que oferece suporte técnico e de inovação para as empresas do setor. “A indústria desempenha um papel estratégico na política econômica e é fundamental para o crescimento sustentável do país ao impulsionar a inovação, a geração de emprego e renda. O Brasil Mais Produtivo fomenta a economia verde e a descarbonização dos setores produtivos”, afirmou.
Entre os segmentos com maior aumento na demanda estão as máquinas voltadas à produção de bens de consumo, agricultura e construção civil. Apesar disso, as exportações do setor recuaram 10% no primeiro bimestre, somando US$ 1,6 bilhão. O destaque ficou por conta do desempenho na América do Sul, onde as vendas cresceram 12,4%. A Argentina liderou as compras, com salto de 73,4%, especialmente em máquinas agrícolas e para a construção.
Transformação digital e produtividade
Parte do bom momento também reflete os esforços de transformação digital e aumento da eficiência produtiva promovidos pelo Brasil Mais Produtivo, programa que integra a estratégia Nova Indústria Brasil do governo federal. Com apoio do Sebrae e do Senai, a iniciativa já alcançou mais de 46 mil pequenas indústrias apenas em 2024, por meio dos Agentes Locais de Inovação (ALI), que atuam diretamente nas empresas.
A meta do programa é atender 200 mil micro, pequenas e médias empresas até 2027, sendo que 93 mil receberão suporte presencial. A porta de entrada para o programa é a Plataforma de Produtividade, que oferece diagnóstico gratuito, consultoria especializada, capacitação técnica e apoio financeiro para modernização e adoção de tecnologias.
Segundo o Sebrae, os resultados mostram que investimentos em gestão, processos e inovação não apenas aumentam a produtividade dos pequenos negócios, mas também fortalecem a indústria nacional em um cenário global cada vez mais competitivo.
(Com Agência Sebrae).

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