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Vendas de máquinas agrícolas caem 3,6% em maio ante abril

Em contraste, comercialização de máquinas de construção saltou 33,8%, correspondendo a 2,99 mil unidades

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Refletindo as dificuldades para aquisição do bem – mediante condições de financiamento desfavoráveis, devido aos juros altos, mantidos, até agora, pela política de aperto monetário do Banco Central – as vendas de máquinas agrícolas tiveram recuo de 3,6% em maio deste ano, ante o mês anterior, apontou a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), ao registrar, em contraste, que as vendas das máquinas de construção civil, no mesmo comparativo, avançaram 33,8%, atingindo 2,99 mil unidades.

Já no comparativo anual, ambos os setores apresentaram recuo, com declínio de 13,4% para as máquinas agrícolas (entre tratores de rodas e colheitadeiras de grãos), ao passo que as máquinas de construção exibiram retração de 14,4% (retroescavadeiras, pás-carregadeiras de rodas, motoniveladoras e rolos compactadores). Tais percentuais, por sua vez, resultam de levantamentos realizados por duas outras entidades. No caso das máquinas agrícolas, a Fenabrave (Federação Nacional Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores); das máquinas de construção, a Abimaq Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).

Em outro comparativo, de janeiro a maio deste ano, para igual período do ano passado, as vendas de máquinas agrícolas baixaram 7,2% (23,8 mil unidades), ao passo que as máquinas de construção tiveram redução de 15,7% (12,4 mil unidades).

Se depender dos recursos e das condições de financiamento do Plano Safra 2023/2024, a diretora-executiva de Competitividade, Economia e Estatística da Abimaq, Cristina Zanella, mantém a expectativa de recuperação das vendas de máquinas agrícolas, ainda em 2023. “Acreditamos que muitos investimentos estão represados na expectativa dos recursos que estão vindo, e encerremos o ano com estabilidade nas vendas”, assinalou.

No que toca às exportações, o setor apurou queda de 13,9% em abril último, em relação ao mês anterior, enquanto, no acumulado do primeiro quadrimestre de 2023, houve crescimento de 8,9%, no comparativo anual. As importações, por sua vez, recuaram 41,4%, de março para abril, mas cresceram 76,1%, no comparativo anual.

Para este ano, a Abimaq projeta expansão de 0,6% nas vendas do mercado interno, e de 8,6% no mercado externo. “Aparentemente, houve um aumento acima do esperado das exportações em março, mas quando olhamos na média, os números estão vindo dentro do esperado, que é ao redor de US$ 1,1 bilhão ao ano. Por enquanto, os números de exportação estão mantendo a nossa expectativa de desempenho. Esperamos que essa seja a variável que realmente contribua para os resultados do setor de máquinas este ano”, concluiu a diretora da associação.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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