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Vendas de veículos avançam 6,5% em junho, ante igual mês do ano passado
Resultado positivo foi ‘turbinado’ pela campanha federal de descontos, admite Fenabrave
Ao atingir, pela primeira vez no ano, o ritmo diário de 9 mil veículos, as vendas de veículos novos cresceram 6,5% em junho, para igual mês do ano passado e subiram 7,4%, em comparação com maio deste ano, de acordo com balanço divulgado, nesta terça-feira (4), pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), ao atribuir, para a performance positiva, os descontos (entre R$ 2 mil a R$ 8 mil a Pessoas Físicas), subsidiados (pelos impostos do contribuinte) pelo governo federal ao setor.
De acordo com o estudo da entidade, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, foram vendidos 189,5 mil veículos zero quilômetro no mês passado. Mesmo com a ‘correria’ às concessionárias, devido ao prazo curto da promoção, a demora na concessão dos descontos às locadoras fez com que muitas empresas não fechassem negócio, o que limitou o desempenho do mês. Atualmente, as locadoras respondem por três em cada quatro carros vendidos no país.
Ao mesmo tempo, devido ao aumento expressivo do estoque em maio, muitas montadoras decidiram aplicar ‘paradas de produção’ no mês passado, após tomarem conhecimento do tempo exíguo de validade dos descontos para os veículos.
Em decorrência do volume comercializado no mês passado, as vendas do primeiro semestre do ano (1S23) corresponderam a 998,3 mil veículos emplacados, montante 8,8% superior ao do mesmo período de 2022. Esse aumento, porém, deve levar em conta o fato de que, no ano passado, as vendas automotivas foram comprometidas em razão da crise no fornecimento de componentes eletrônicos.
À promoção relâmpago do Planalto aderiram nove montadoras de carros aderiram ao programa: Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot, correspondente a 31 modelos e 233 versões de carros.
Por ocasião do lançamento da campanha federal de descontos, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin – acompanhado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad – explicou que foram considerados, como critérios para as faixas de desconto, o preço, a eficiência energética e a densidade industrial.
“Quem atingir o máximo dos critérios — menor preço, então critério social, meio ambiente, menos poluição; e densidade industrial — terá desconto maior. Receberá crédito de R$ 8 mil, que pode chegar, em um carro de acesso, a 11,6%”, esclareceu o vice-presidente. Para ônibus e caminhões, os descontos giram de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil, desde que estes estejam associados à entrega de veículos da mesma categoria, usados e em condições de rodagem.

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