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Economia

Vendas do varejo em outubro ‘desaceleram’ e crescem só 0,4%

Inflação alta, crédito restrito e endividamento familiar são fatores, segundo IBGE 

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Avanço da inflação, restrições de crédito e maior endividamento das famílias estão entre os fatores determinantes para a ‘desaceleração’ das vendas do varejo em outubro, que cresceram apenas 0,4%, ante o avanço de 1,2% do mês anterior, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (8) pelo IBGE. No comparativo anual, todavia, a alta chegou a 2,7%

Após três meses seguidos de deflação, a inflação reapareceu com força em outubro, tornando mais difíceis as condições de crédito ao consumidor, em especial, para os núcleos familiares, assinalam analistas de mercado.

A despeito do efeito positivo de políticas voltadas à recomposição e ampliação da renda pela população, a recuperação das vendas acabou sendo ‘atropelada’ pela volta firme da inflação, há dois meses, acentua a economista-chefe da CM Capital, Carla Argenta.

Na avaliação de Carla, a política monetária restritiva adotada pelo Banco Central (ao manter a já elevada taxa básica de juros – Selic – no patamar de 13,75% ao ano) “deve contribuir para a desaceleração econômica ao longo de 2023, além de afetar diretamente o desempenho do comércio, setor que terá dificuldades para preservar uma trajetória sustentável de crescimento, com risco de ‘perder tração’ ao longo do próximo ano”.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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