Economia
Vendas do varejo físico caem 0,4% em abril, segundo Serasa
Contribuiu para a quarta queda seguida, retração de três dos seis grupos que compõem o indicador
Quarto recuo seguido, as vendas do varejo físico apresentam queda de 0,4% em abril último, em relação ao mês anterior, que já havia caído 0,2% ante fevereiro, aponta o Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta terça-feira (23) pela Serasa Experian.
Em decorrência, três dos seis grupos que integram o varejo físico registraram retração, na leitura de abril: material de construção (-1,0%); tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-2,1%) e veículos, motos e peças (-4,8%).
Em contrapartida, avançaram os grupos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (1,4%); móveis, eletrodomésticos e informática (1,1%) e combustíveis e lubrificantes (0,8%).
Diante dessa performance, o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, prevê que tal ritmo ‘lento’ do setor deve se manter, ao menos no curto prazo. “Temos observado oscilações mínimas, que podem ser consideradas uma estabilidade. A longo prazo, especialmente quando sentirmos melhora nos índices de inadimplência, isso refletirá positivamente no comércio, que deve alavancar a retomada econômica”, comenta.
As informações do indicador decorrem de consulta semanais realizadas pela Serasa Experian junto a seis mil estabelecimentos comerciais, que faz parte da base de dados da empresa.
Menor crescimento – Menor índice em três anos, as vendas do varejo no último Dia das Mães – um dos principais do calendário comercial do país – cresceram 3,7%, patamar bem inferior ao da mesma data em 2021, que cresceu 6% e do ano passado, que avançou 6,9%, de acordo com informações da Serasa Experian. Já em relação à pandemia, em 2020, foi verificada alta de 30,7%.
A maior cautela do consumidor, na hora de gastar, foi acentuada pelo economista Luiz Rabi. “A inflação e a taxa de juros continuam desencorajando compras e investimentos”, diz. “A alta mais expressiva no final de semana do Dia das Mães pode significar que as pessoas deixaram para comprar presentes na última hora”.
Também entra na conta do desempenho tímido do setor comercial, o alto nível de inadimplência das famílias, por sua vez, influenciado pelo patamar elevado dos juros básicos (Selic), mantido, deste o ano passado, em 13,75% ao ano pelo Banco Central (BC), a título de combater a ‘resiliente’ inflação tupiniquim.

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