Vibra e Inpasa se ‘unem’ por metanol verde

A Vibra Energia (VBBR3) firmou um Memorando de Entendimentos (MOU) com a Inpasa Agroindustrial para realizar estudos de viabilidade visando a uma possível parceria na produção e comercialização de metanol verde. O metanol verde, derivado de subprodutos do etanol, será principalmente destinado aos setores marítimo e industrial.

Os estudos, que terão uma duração inicial de 180 dias, serão conduzidos por representantes designados pelas duas partes.

O e-metanol, também conhecido como metanol verde, representa uma fonte de energia com baixa pegada de carbono, apresentando significativas reduções nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) ao longo do ciclo de vida, quando comparado aos combustíveis fósseis. Além disso, seu uso contribui para a diminuição das emissões de outros poluentes de material particulado.

A Vibra enfatizou que o desenvolvimento de possíveis negócios com a Inpasa reflete o compromisso da empresa com a inovação sustentável e o desenvolvimento de soluções ecologicamente responsáveis no setor de energia.

A empresa

A Vibra, anteriormente conhecida como BR Distribuidora, é uma sociedade anônima de capital aberto com sede na cidade do Rio de Janeiro. Fundada em 12 de novembro de 1971, a empresa foi subsidiária da Petrobras até julho de 2019.

Atuando no segmento de distribuição e comercialização de combustíveis derivados de petróleo, biocombustíveis, lubrificantes, emulsões asfálticas e produtos químicos, a Vibra está presente nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, contando com mais de 8.350 postos de serviços licenciados pela bandeira Petrobras.

Destaca-se como a maior empresa no setor de distribuição de combustíveis e lubrificantes e uma das principais no segmento de energia do país. Suas principais concorrentes são a Ipiranga e a Raízen, uma joint venture formada pela Shell e a Cosan.

3TRI23

A Vibra divulgou um lucro líquido de R$ 1,255 bilhão no terceiro trimestre de 2023 (3T23). A empresa registrou uma reversão significativa em relação ao prejuízo de R$ 61 milhões no mesmo período do ano anterior (3T22), sendo esse resultado impulsionado positivamente pela melhoria nos aspectos operacionais e financeiros. A venda da ESgás também contribuiu para esse desempenho, gerando um lucro de R$ 470 milhões.