Viúva de Pelé não terá direito à herança deixada pelo rei do futebol, exceto diante de uma condição que vem sendo especulada; Entenda

Márcia Aoki não é considerada uma herdeira dos bens de Pelé, seu falecido marido, isso segundo a Lei da Partilha, estabelecida pelo Código Civil Brasileiro.

É o artigo nº 1.641 do Código Civil Brasileiro que estabelece que pessoas que venham a se casar depois dos 70 anos, necessariamente, se casem com o regime de separação total de bens.

Dessa forma, tudo que Pelé tinha antes de se casar com Márcia, e vice e versa, continuava pertencendo somente a quem havia conquistado o bem.

Por esse motivo, o patrimônio que o rei do futebol deixou após a sua morte, cerca de R$ 520 milhões, não pode ser partilhado com a viúva, que não é considerada herdeira por direito.

No entanto, em um caso específico, Márcia ainda pode receber parte da fortuna: se o ex-jogador da seleção brasileira, que ergueu a taça da Copa do Mundo três vezes, tiver deixado em seu testamento parte de sua herança destinada a ela.

Se a viúva de Pelé não é herdeira por direito, quem são seus herdeiros, afinal?

Pelé deixou seis filhos vivos, Celeste, Flávia, Edinho, Jennifer, Joshua e Kelly, os quais receberam parte de seus bens, e dois netos, Otávio e Gabriel, filhos da falecida Sandra Regina, filha não assumida, mas que conseguiu comprovar na justiça a paternidade do rei.

Seus netos terão direito a receber a parte que cabia a sua falecida mãe, dessa maneira, o patrimônio deixado deverá ser dividido em sete partes, sendo apenas uma dedicada aos netos.

Esse será o cenário, caso o ex-jogador não tenha deixado um testamento, possibilidade que vem sendo especulada. Nesse possível testamento, ele teria deixado bens a sua esposa, a sua irmã, Maria Lúcia, e a sua mãe, Dona Celeste.

No entanto, antes que a partilha dos bens seja, de fato, realizada, é necessário que aconteça o inventário dos patrimônios que Pelé deixou.

O inventário consiste no levantamento de todos os bens, desde casas, carros, joias, entre outros, para que, enfim, aconteça a divisão do patrimônio descrito pelo inventário, seja ela apenas para os herdeiros por direito ou levando em consideração o possível testamento.