Economia
Você está pronto para o Drex? A moeda digital que virou sensação online
Os internautas brasileiros não perdoam e a nova moeda digital do país acaba virando motivo de piadas nas redes sociais.
Desde que o Real Digital foi formalmente nomeado como Drex pelo Banco Central (BC), uma enxurrada de memes varreu a internet brasileira, fazendo piada com a denominação escolhida para o novo ativo. Dessa forma, as pessoas estão associando a nomenclatura com diversos itens e situações cômicas.
Quando foi anunciada, a unidade monetária sofreu algumas críticas oriundas de pessoas que consideraram o nome “americanizado” em demasia, uma vez que se trata de uma criação 100% brasileira, para se utilizada em território nacional. Assim, em meio a discussões e piadas, até agora o novo produto recebeu associações curiosas como:
- O anti-herói Drax, personagem do filme Guardiões da Galáxia, da Marvel;
- Pix e Drex, remetendo a famosa marca Pirex, (recipiente de vidro);
- D-rex Hobby, focada em itens para airsoft e aeromodelismo;
- E não poderia faltar o “Tiranossauro Drex”.
Entretanto, a autarquia financeira do país ao que parece não apreciou a recepção humorística protagonizada pela web e fez questão de salientar o real significado por trás da escolha do nome. A instituição destaca que cada letra é correspondente a uma característica específica do novo recurso:
- “D” representa a palavra digital;
- “R” representa o real;
- “E” representa a palavra eletrônica;
- “X” passa a ideia de modernidade e de conexão.
Como o Drex funcionará?
De acordo com o BC, a ferramenta deve seguir o exemplo já dado pelo Pix, o que significa que haverá constantes inovações e modificações sempre que isso for pertinente, de modo a melhorar o uso da funcionalidade e torná-la mais eficiente.
Atualmente, o Drex continua em fases de testes, mas quando for disponibilizado ao público, ele será a versão digitalizada do nosso já conhecido Real. Logo, todas as regulamentações e fundamentos que valerão para o dinheiro físico também serão aplicados na sua contraparte digitalizada.
A única coisa que muda é o quesito da flexibilidade, uma vez que a moeda permitirá que operações sejam realizadas sem que a pessoa precise ir a um caixa automático de banco para sacar valores, ou tenha que se deslocar presencialmente até um lugar para estar pagando um débito ou repassando cifras a alguém.
Para possibilitar tudo isso, foi revelado que será utilizada uma tecnologia chamada DLT (Distributed Ledger Technology), um modelo de rede contábil onde todos os participantes podem acessar históricos referentes a operações e auditar dados, oferecendo assim maior transparência.
Por fim, todo o processo de desenvolvimento da marca começou em 2022, quando a ideia sobre os principais aspectos do item já haviam sido melhor definidos. Segundo o Banco Central, o nome foi dado para tornar a comunicação mais simples, como já ocorre com ativos semelhantes em outros lugares mundo afora.
“Essa padronização evita a necessidade de se empregar na comunicação com o público em geral termos técnicos – como real digital, real tokenizado, plataforma de liquidações inteligentes ou smart contracts – comumente usados na comunicação técnica da iniciativa, mas que dificultam a compreensão para a maior parte da população”, avalia o BC em nota.
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