Finanças
Você não vai acreditar! Veja quanto custa criar um filho até os 18 anos
A chegada de um bebê eleva significativamente os custos familiares, afetando principalmente a classe média.
A chegada de um bebê modifica intensamente a vida financeira das famílias, conforme demonstrado em um estudo recente do Insper, conduzido pela professora Juliana Inhasz. A pesquisa revela que o custo de criar um filho até a maioridade pode ser uma barreira significativa, especialmente para a classe média.
Realizada a pedido do Estadão, a análise examinou gastos familiares em várias escalas econômicas e indica que as despesas estão em ascensão.
Para famílias de classe C, por exemplo, o gasto pode girar entre R$ 480 mil e R$ 1,2 milhão. Já para a classe A, esse valor pode ultrapassar R$ 3,6 milhões.
O roteirista Dante Baptista e sua esposa Rosana são exemplos de como a chegada de um filho, Dandara, impacta o orçamento familiar.
Após investirem R$ 100 mil em fertilização, os custos com o bebê aumentaram drasticamente, forçando Baptista a trabalhar 12 horas diárias para cobrir as despesas e preparar a educação futura da filha.
Aumento dos custos e impacto nas classes sociais
O estudo destaca que o aumento do custo de vida afeta desproporcionalmente as diferentes classes sociais, exacerbando as desigualdades.
As despesas com um filho na classe C podem variar entre R$ 480 mil e R$ 1,2 milhão, enquanto na classe B vão de R$ 1,2 milhão a R$ 2,4 milhões.
Na classe A, a cifra para criar um descendente até a maioridade pode atingir impressionantes R$ 3,6 milhões, mas continua avançando com base na renda familiar.
Inhasz ressalta que a diferença de investimento entre classes é significativa, o que acentua as disparidades sociais no Brasil. O maior gasto entre os mais ricos é, pelo menos, 15 vezes superior ao da classe E, evidenciando a dificuldade de mobilidade social.
Desafios na educação e planejamento familiar
Muitas famílias encontram dificuldades financeiras para manter os filhos em escolas particulares. Durante a pandemia, a situação se agravou, levando muitas a buscar parcelamentos para lidar com as mensalidades atrasadas.
Segundo especialistas, o melhor é realizar o planejamento financeiro antecipadamente para a chegada de um filho. Eles sugerem que as famílias ajustem seus gastos à realidade econômica e criem reservas financeiras para lidar com despesas futuras.
Crise econômica e novas tendências
Desde 2014, a crise econômica e os efeitos da pandemia reduziram a capacidade de consumo das famílias brasileiras, especialmente da classe média.
Marcelo Neri, da FGV Social, observa que essa classe, antes capaz de acessar serviços privados, agora recorre mais ao setor público, que, por sua vez, está sobrecarregado.
O planejamento financeiro continua sendo crucial para que as famílias consigam superar esses desafios e garantir um futuro melhor para seus filhos, evitando que se tornem um peso financeiro para eles posteriormente.
Afinal, a nova geração também precisa lidar com gastos que não eram populares, como serviços de streaming e cuidados com a saúde mental.

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