Commodities
Volta forte de covid-19 na China derruba minério de ferro
Contrato da commodity para janeiro próximo recuou 3,7%, a US$ 113,75 a tonelada
Como em outras oportunidades, desde 2020, um novo ciclo pandêmico derruba os preços dos contratos futuros do minério de ferro na China – maior produtor mundial de aço – por conta da perspectiva de que ocorram três novas ondas seguidas de covid-19 no país asiático, somente no período de inverno.
A previsão pessimista praticamente anula a política das autoridades chinesas, no sentido de ‘flexibilizar’ as restrições de mobilidade da população, a título de estimular a economia local. Na prática, a reversão de expectativas só serviu como oportunidade para que traders buscassem apurar um lucro com o ‘rali’ da commodity, na segunda maior economia do mundo.
Como reflexo desses fatores, o contrato do minério de ferro mais negociado, para entrega em maio próximo, fechou em queda de 3,7% a 793,50 iuanes (US$ 113,75) a tonelada na Dalian Commodity Exchange (China), enquanto que na Bolsa de Cingapura, o contrato com vencimento em janeiro próximo recuou 3,1% para US$ 107,85 a tonelada.
Sobre o novo surto da doença viral, o diretor administrativo da Navigate Commodities, Atila Widnell entende que este “pode provocar uma proporção crescente da população nervosa a esperar a onda atual em casa, destruindo a atividade econômica no processo”.
Ante à uma retração ampla do mercado da commodity, Pequim emitiu, na última sexta-feira (16) um comunicado, em que ‘promete’ se concentra na estabilização de sua economia (avaliada em US$ 17 trilhões) para o próximo ano, de maneira a promover os ajustes necessários à conquista de suas principais metas.
Em que pese o interesse das autoridades chinesas em passar uma mensagem otimista, a escassez de dados consistentes a respeito da disseminação da covid-19 dificulta uma avaliação mais realista, por parte de analistas, quanto à extensão do problema sanitário na maior população do planeta (1,412 bilhão de habitantes, dados de 2021).
Também pesam contra a valorização da commodity fatores como a queda da confiança empresarial este mês, ao nível mais baixo em dez anos, em decorrência da proliferação de casos de trabalhadores infectados pelo vírus, o que leva número crescente de pessoas a preferirem se proteger da doença permanecendo em casa, retraindo, em consequência, a demanda por bens e serviços.

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