Empresas
XP se opõe à federalização das estatais mineiras
Para quitar dívidas com a União.
A XP Investimentos divulgou relatório afirmando que a federalização de Cemig (CMIG4, CMIG3) e Copasa (CSMG3) é negativa para empresas e afeta minoritários de modo distinto.
De acordo com a corretora, a transferência de controle geraria direto de “tag along” para os minoritários da Copasa e os detentores de direito a voto na Cemig. “O resultado pode ser pior para acionistas da Cemig”, destacou.
Também apontou, no documento, desafios para a execução, cuja aprovação envolveria o Congresso e a ALMG. “Outros Estados também gostariam de negociar nessas condições, criando carga fiscal para o governo federal”, ressaltou.
Em disse mais: “em valores de mercado de Cemig e Copasa, o valor total seria R$ 8,2 bilhões contra a dívida em negociação, de R$ 160 bilhões.”
“A Codemig [a companhia mineira de desenvolvimento econômico, também na negociação] vale mais, mas ficaria longe de cobrir parte relevante da dívida”, frisou.
Federalização de estatais
Ontem, o governo do Estado de Minas Gerais enviou ofício a Copasa e Cemig, mas não manifestou decisão ou aceite sobre federalização das estatais. “Foram apresentadas ao governo de Minas Gerais alternativas, que ainda serão objeto de análise minuciosa, tanto pelos técnicos do Governo Federal, quanto do Governo Estadual”, disse o governador Romeu Zema, no documento.
Já a Cemig afirmou, em nota à CVM, que não participa de qualquer negociação para federalização da empresa. A empresa disse que este se trata de processo externo. “A empresa não tem qualquer conhecimento além do divulgado pela mídia”, ressaltou.
Brasília
Vale lembrar que no dia 21, em encontro no Palácio do Planalto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, entregou ao presidente Lula uma proposta para o pagamento da dívida de Minas Gerais com a União.
Entre as sugestões o uso de créditos das estatais e de indenizações por desastres ambientais. Ele defendeu um refinanciamento do débito nos moldes que o governo federal costuma fazer para empresas e contribuintes por meio da redução de juros e parcelamento maior para o pagamento.
Já no dia 22 Zema esteve em Brasília e supostamente concordou com as opções dadas.

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