Zuckerberg acaba de entrar em clube exclusivo junto de Musk e Bezos

Nos últimos anos, o mundo dos negócios tem sido dominado por um seleto grupo de líderes do setor tecnológico que, além de inovarem em suas respectivas áreas, acumulam fortunas colossais.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, agora faz parte de um clube ainda mais exclusivo. Em setembro de 2024, Zuckerberg ingressou no ‘Clube dos US$ 200 bilhões’, uma façanha alcançada por apenas dois outros nomes: Elon Musk, da Tesla, e Jeff Bezos, da Amazon.

Esse feito coloca Zuckerberg em uma posição de destaque entre os bilionários. O clube dos US$ 200 bilhões é um dos mais restritos do planeta, já que o número de bilionários, no geral, é extremamente reduzido, contando com pouco mais de 2.700 pessoas em um mundo com quase 8 bilhões de habitantes.

Desses, apenas três atingiram o patamar dos US$ 200 bilhões (cerca de R$ 1.126 trilhões), todos eles influentes figuras do setor de tecnologia.

Ascensão de Zuckerberg

O crescimento da fortuna de Mark Zuckerberg foi impressionante em 2024. Só neste ano, ele adicionou US$ 72,2 bilhões ao seu patrimônio, segundo o Índice de Bilionários da Bloomberg.

Esse aumento significativo fez com que ele ultrapassasse outros grandes nomes da tecnologia, como Bill Gates e Larry Ellison, posicionando-o no topo ao lado de Musk, cujo patrimônio está em torno de US$ 265 bilhões (aproximadamente R$1.492 trilhões), e Bezos, com US$ 216 bilhões (algo em torno de R$1.216 trilhões).

Essa expansão da riqueza de Zuckerberg está diretamente ligada ao desempenho excepcional da Meta. As ações da empresa dispararam, crescendo 60% desde o início de 2024, e mais de 85% no acumulado anual.

Isso pode ser atribuído ao foco de Zuckerberg em inteligência artificial (IA), um dos principais motores de crescimento da Meta, que controla gigantes das redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp.

Estratégia por trás do sucesso

Zuckerberg, conhecido por sua visão ambiciosa e estratégias de longo prazo, destacou recentemente que sua vantagem competitiva está na velocidade de aprendizado e inovação de sua empresa.

Em uma gravação para o podcast Acquired, ele afirmou que tem uma estratégia:

“Se conseguirmos aprender mais rápido do que qualquer outra empresa, vamos vencer.”

Essa mentalidade de evolução constante permitiu que a Meta se destacasse, especialmente com o uso de IA.

O foco no ‘Ano da Eficiência’, como foi nomeado o esforço de redução de custos e otimização da Meta em 2023, também desempenhou um papel crucial na recuperação e expansão da empresa.

Embora esse movimento tenha resultado em cortes de pessoal e em projetos de realidade aumentada, o impacto positivo nas finanças da Meta foi notável.

Zuckerberg e o futuro da tecnologia

Com uma fortuna de mais de US$ 200 bilhões, Zuckerberg se junta a um círculo restrito de visionários da tecnologia que estão moldando o futuro.

A Meta, sua criação mais notável, continua a crescer sob sua liderança, enquanto ele se mantém focado em áreas promissoras como inteligência artificial e o metaverso, que já foram apontados como elementos essenciais para a próxima década.

Apesar de todo o sucesso, Zuckerberg mantém uma abordagem discreta em relação à sua fortuna, com um salário simbólico de apenas US$1 (R$5,63) como CEO da Meta.

No entanto, ele continua a lucrar com seus ativos e participações na empresa, onde é o maior acionista, possuindo mais de 340 milhões de ações.

À medida que o mundo observa o desenrolar das novas revoluções tecnológicas, a trajetória de Zuckerberg mostra que ele não só se consolidou como um dos maiores bilionários da história, mas também como um dos líderes mais influentes da era digital.

*Com informações de InfoMoney.