Finanças
30 milhões de inadimplentes terão descontos e novos prazos com Lei do Superendividamento
Estudos mostram que os consumidores superendividados vivenciam um ciclo de empréstimos com instituições financeiras
Responda sinceramente: você tem problemas com dívidas? Se você é um dos milhões de brasileiros que está endividado, usando o limite do cartão de crédito e está deixando de pagar contas importantes, saiba que a nova lei do superendividamento pode ser a sua chance de dar uma virada.
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Isso porque ela vai dar oportunidades melhores de pagar as dívidas, com descontos e prazos mais longos. É o que afirmam os estudos da Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) e do Instituto do Capitalismo Humanista. A partir das novas regras também será possível injetar R$ 350 bilhões na economia brasileira, segundo as estimativas das instituições. O que ajudaria a organizar a vida financeira de pelo menos 30 milhões de envidados pelo país afora.
Com a aprovação da PL do superendividamento, as famílias podem ter uma renda adicional de R$ 700 por mês para serem direcionados aos gastos essenciais, informa a pesquisa.
Neste mês, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) teve alterações após a sanção presidencial da nova lei, sancionada com alguns vetos do presidente Jair Bolsonaro, e que busca prevenir e solucionar o superendividamento dos brasileiros.
Ciclo de empréstimos
Um dado comportamental dos brasileiros que estão nessa situação foi observado pela Profª. Dra. Claudia Lima Marques, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em que percebe e aponta a repetição de padrões.
Na prática, uma parcela significativa dos consumidores superendividados vivenciam um ciclo de empréstimos com instituições financeiras – onde as parcelas mensais são descontadas no ato do recebimento de seu benefício previdenciário ou de seu salário mensal não resolvendo o problema na origem.
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Estudos ainda afirmam que 80% dos consumidores nessa posição recebe uma renda em torno de três salários mínimos e comprometem cerca de 65% dessa renda para o pagamento de dívidas. Ou seja, eles ficam sem recursos para as demais contas já adquiridas.
A pesquisa ainda mostra que, 65% da renda é usada para o nível mínimo existencial, enquanto os demais 35% são direcionados para o pagamento de dívidas.

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