3R e Enauta anunciam fusão, diz jornal

Numa das fusões mais rápidas da história recente do mercado de ações brasileiro, a 3R Petroleum (RRRP3) e a Enauta (ENAT3) anunciaram nesta semana a assinatura do acordo de fusão. A informação é do Valor Econômico.

De acordo com o periódico, após firmarem um memorando de entendimentos em 10 de abril, as empresas agora concretizam o negócio e já convocaram a assembleia de acionistas para aprovação. Os envolvidos esperam que a união das companhias seja concluída entre o fim de junho e o início de julho.

A 3R Petroleum irá incorporar a Enauta, e os acionistas da Enauta terão pouco mais da metade das ações da nova empresa resultante. Com base nos valores atuais de mercado, a nova entidade terá um valor de mercado de R$ 13,75 bilhões.

Vale lembrar que a 3R Petroleum é uma empresa brasileira do setor de petróleo e gás, focada na revitalização e exploração de campos maduros e de produção de petróleo e gás natural. A empresa foi fundada com o objetivo de maximizar o valor dos campos que adquiridos da Petrobras e outras operadoras, aplicando tecnologias avançadas e métodos eficientes de gestão para aumentar a produção e a recuperação de reservas.

A companhia foi fundada em 2014 e rapidamente se destacou no mercado brasileiro de petróleo e gás pela sua abordagem focada na revitalização de campos maduros. A empresa realizou várias aquisições significativas de ativos da Petrobras, o que lhe permitiu aumentar substancialmente sua produção e reservas.

3R e Enauta

Já a é uma empresa brasileira do setor de petróleo e gás, dedicada à exploração, produção e desenvolvimento de ativos no Brasil e no exterior. Anteriormente conhecida como Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), a empresa passou por uma reestruturação e mudança de nome em 2020, tornando-se Enauta Participações S.A.

A companhia tem uma história de atuação sólida no setor de petróleo e gás do Brasil, com experiência em exploração e produção em diversas regiões do país. Seu desempenho e resultados financeiros são influenciados pelos preços do petróleo, pela eficiência operacional e pelo sucesso na exploração e desenvolvimento de novos campos.