Mercado de Trabalho
4 das profissões mais desvalorizadas do Brasil
Estes trabalhadores não recebem o reconhecimento devido, nem de modo financeiro nem em suas condições profissionais.
O mundo passa por uma constante evolução e transformação. Assim, é natural que algumas profissões sejam mais afetadas do que outras pela chegada de novas tecnologias e mudanças no mercado de trabalho. No Brasil, isso não é diferente.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), algumas ocupações têm enfrentado uma profunda desvalorização, refletindo-se em baixos salários, condições precárias de trabalho e poucas oportunidades de crescimento na carreira.
Profissões desvalorizadas no Brasil
Cada uma das ocupações a seguir enfrenta os próprios desafios, que vão desde a diminuição da demanda por serviços até a falta de reconhecimento e valorização por parte da sociedade.
1. Carteiro e cobrador: profissionais ‘invisíveis’
O carteiro, por exemplo, tem visto sua relevância diminuir com o aumento das redes sociais e outros canais de comunicação no meio digital, o que impacta a oferta de empregos e os salários dessa categoria.
Já o cobrador enfrenta a automação dos sistemas de pagamento e a falta de valorização da profissão, o que tem levado cada vez menos pessoas a buscarem tal ocupação.
2. Professor: trabalho fundamental sem prestígio
Os professores da educação básica, por sua vez, desempenham um papel fundamental na formação de novas gerações, mas enfrentam desafios como a falta de estrutura nas escolas, remuneração baixa e falta de reconhecimento social.
Isso tem levado a uma desvalorização da profissão e dificuldades para atrair e manter talentos no setor.
O estresse na sala de aula é também algo que prejudica muito a saúde mental dos professores – Imagem: reprodução
3. Motorista: condições depreciadas
O motorista, por sua vez, enfrenta longas jornadas de trabalho, condições precárias e baixa remuneração, especialmente no caso dos motoristas de aplicativos e de ônibus.
A falta de interesse dos jovens em ingressar nessa carreira tem levado à escassez de profissionais e à desvalorização da mesma.
4. Gerente de loja: sem reconhecimento
Por fim, os gerentes de loja, responsáveis pela gestão de equipes e operações comerciais, frequentemente enfrentam salários baixos e falta de reconhecimento pelo trabalho desempenhado.
A competitividade do mercado varejista e a pressão por resultados também contribuem para a desvalorização da profissão.
Diante desse cenário, é importante que os profissionais busquem investir em áreas que ofereçam retornos financeiros mais promissores e valorização no mercado de trabalho.
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