Garantia ao aborto é suspensa nos EUA por decisão da Suprema Corte

Uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos limita a saúde reprodutiva da mulher. No último dia 24, foi suspensa a decisão conhecida como Roe vs Wade, que garantia o direito ao aborto.

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Desta forma, fica a critério dos estados aprovar ou não leis que proíbem o aborto, e neste momento, quase metade deles já aprovou estas leis. Alguns outros estudam medidas que regulam o procedimento.

Segundo o juiz Samuel Alito, a lei estava errada desde o início. “A lógica foi excepcionalmente fraca, e a decisão teve consequências danosas. E longe de trazer uma solução nacional para a questão do aborto, Roe e Casey inflamaram o debate e aprofundaram a divisão”.

A lei recebe este nome devido a um caso de 1971, onde Norma McCorvert, conhecida como Jane Roe, tentou realizar um aborto, porém foi proibida pelas leis do Texas, que só permitia o procedimento em caso de risco para a gestante. A lei foi imposta por Henry Wade.

Em 1973, a Suprema Corte aprovou a legalidade do direito ao aborto, protegido pela Décima Quarta Emenda, decisão que permitia à mulher tomar a decisão durante toda a gestação.

Em 2003, a própria Roe foi aos tribunais pedir considerações sobre a lei imposta, alegando que o aborto faz mal às mulheres, e junto com ela, levou mil depoimentos de mulheres que haviam se arrependido de ter realizado o procedimento.

Posteriormente, ela relatou que nunca se arrependeu do aborto, mas estava sendo paga para ir contra o procedimento. Devido a isso, agora em 2022, a confidencialidade da Corte é quebrada, e a opinião do juiz Samuel Alito derruba a lei do direito ao aborto.