Teoria 70:20:10, conheça os pilares para a formação de uma boa liderança

Empreendedores do mercado de trabalho, independente da área de atuação, já entenderam a importância e a potência de impacto que uma boa liderança pode causar nas relações trabalhistas.

Questões de relacionamento, diplomacia, acordos, desenvolvimento, motivação, harmonia, engajamento, produtividade e muitos outras são diretamente afetadas por uma boa ou má liderança.

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Nesse sentido, é possível encontrar diversos cursos no mercado que tem o objetivo de formar um bom líder. Mas o aperfeiçoamento adquirido por meio de cursos formais, segundo uma recente pesquisa americana, corresponde somente a 10% do que é necessário para se tornar um bom líder.

Liderança para Morgan McCall e sua equipe de pesquisa do Center for Creative Leadership, na Carolina do Norte (EUA), corresponde à união de três níveis de ação que incluem experiência e uma carreira de interações com seus colegas e gestores.

A Teoria 70:20:10 prevê três elementos-chave que compõem o desenvolvimento de uma boa liderança: 70% é formado por uma bagagem de experiências adquiridas ao longo da carreira, 20% se refere à troca e interação com outros profissionais referência para a empresa, enquanto somente 10% são provenientes de treinamentos e estudos pessoais.

Além disso, fatores psicológicos como saúde mental, estabilidade emocional, história de vida, personalidade e valores morais também são de extrema importância no relacionamento interpessoal e devem ser desenvolvidas e aperfeiçoadas em qualquer contexto, ainda mais em uma posição de referência, como a de um líder.

A pesquisa foi um marco na educação corporativa, pois mostra alternativas de desenvolvimento além dos treinamentos e acessa camadas mais profundas de análise sobre o conceito de formação de um ser humano dentro de uma empresa. É popular a crença de que a carreira é uma responsabilidade pessoal e individual e não uma demanda conjunta com a empresa ou instituição.

Esse formato de desenvolvimento está a cada dia ficando mais absurdo, ao passo que se comprova a responsabilidade dos líderes e CEOs em se aperfeiçoarem em relação a adquirir competência para não somente gerir uma empresa, mas se tornar uma referência de liderança.