Economia
PIB brasileiro cresce acima das expectativas do mercado. Confira o que dizem os especialistas
PIB brasileiro alcançou uma projeção acima do esperado. Entenda o que ocorreu para essa mudança.
O Brasil vem passando por uma crise financeira grande, sem sombra de dúvidas. No entanto, no que tange ao Produto Interno Bruto (PIB) da nação brasileira, de acordo com o levantamento feito acerca do segundo semestre de 2022, de fato, este surpreendeu positivamente os economistas que acreditavam que a recuperação não iria ocorrer este ano.
Na realidade, o PIB do Brasil conseguiu avançar cerca de 1,2%, uma projeção que quebrou as expectativas, visto que atingiu valores acima da média que estava sendo projetada pelo mercado.
Desse modo, pode-se dizer que efetivamente o setor de serviços tece seu papel e sua importância para o crescimento econômico no período. Em suma, o segmento conseguiu avançar cerca de 1,3% no trimestre e, ao que tudo indica, deve continuar crescendo, configurando como o motor da economia até o final de 2022.
Pelo menos é o que os analistas vêm apontando com base nos dados que conseguiram analisar. Além disso, algumas casas começaram a fazer a revisão de suas projeções acerca do PIB do Brasil devido ao acúmulo do ano e o resultado que foi divulgado, que rompeu com a impressão que estava instaurada pelo mercado.
Esse é o caso do Goldman Sachs, que resolveu atualizar a sua previsão referente ao crescimento do Brasil, alterando-a de 2,2% para 2,9%. Em vista disso, é importante destacar que o banco destacou que, além do segundo trimestre de 2022 ter se mostrado melhor do que realmente os analistas esperavam, as taxas de crescimento, por consequência, relativas ao quarto trimestre de 2021 e do primeiro trimestre de 2022 também deveriam ser revisadas por cima.
Além do Goldman Sachs, a aposta do Credit Suisse também foi em um possível crescimento econômico, trocando os valores para 2,9% no ano de 2022.
“Esperamos que o crescimento se mantenha em alta nos próximos trimestres”, afirmam os analistas do banco. Pensando mais à frente, o Credit também resolveu alterar os valores relativos ao ano de 2023, de 0,2% para 0,9%.
“Enquanto o número do primeiro trimestre trouxe um headline forte, com algumas fragilidades em sua composição, o mesmo não ocorreu com o 2022. Na verdade, foi uma notícia bem-vinda mesmo entre os mais otimistas.
Recuperação sólida dos investimentos e números positivos, em geral do lado da oferta, reforçam um provável momento positivo que continua, pelo menos, na maior parte do terceiro trimestre”, relatam os analistas do Bradesco BBI. Em relação ao PIB de 2022, os números passaram de 2% para 2,7%.
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