Economia
Auxílio Brasil: saiba se o valor do benefício sofrerá alterações em 2023
Governo Federal realizou um aumento no valor pago do Auxílio Brasil. Em agosto, benefício passou a ser de R$ 600.
O montante, que inicialmente era de R$ 400, teve um acréscimo de 50%, passando a ser de R$ 600. O Auxílio Brasil é o maior programa de distribuição de renda do país, sendo uma ação em conjunto com o Ministério da Cidadania e tem por proposta promover condições mais dignas de vida à população, combatendo assim a pobreza e a extrema pobreza.
Cerca de 20.2 milhões de brasileiros sobrevivem com essa ajuda do Governo Federal, e apesar de contarem com o aumento do valor do benefício, o valor reajustado, a princípio, só estará vigente até o fim de 2022. Infelizmente, a expectativa é que em janeiro de 2023 o valor retorne para R$ 400.
Entre as promessas eleitorais do atual presidente Jair Bolsonaro está a de manter a parcela do auxílio em R$ 600, porém, as parcelas nesse valor poderá ultrapassar um total de R$ 160 bilhões, podendo gerar um furo no teto de gastos.
Em contrapartida, retornar para o valor antigo das parcelas coloca em risco, de novo, as pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade, pois sofrerão um impacto grande em seus recebimentos, caso o aumento não seja renovado para os próximos anos.
Para se ter acesso a tal direito, é necessário estar cadastrado no CadÚnico e estar em situação de extrema pobreza. Para os que estão em situação de pobreza, é preciso comprovar que há pelo menos uma gestante ou um membro familiar menor de 21 anos de idade.
A extrema pobreza é uma condição que engloba 4% da população, que possui uma renda familiar de até R$ 100 por mês, enquanto as pessoas situação de pobreza são aquelas que a renda chega até R$ 210.
Outras medidas para além do auxílio
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), houve queda no percentual do nível de desocupação da população brasileira no segundo trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, passando de 14.2% para 9.3%.
Essa ação também é necessária na luta pela garantia de combater as condições de pobreza e de extrema pobreza, pois, com o retorno dos postos de trabalho, voltam também as atividades geradoras de renda e, consequentemente, as famílias passam a ter uma quantidade maior de recursos disponíveis para a sua sobrevivência.
Porém, esses números ainda necessitam de melhorias e das medidas de continuidade para efetuar suas implantações, ampliações e melhorias, a fim de darem conta do déficit financeiro que aflige milhões de brasileiros. Assim, finalmente proporcionando melhores condições de todos exercerem sua cidadania, por meio de condições de vida mais digna, com o compromisso de combater e erradicar a pobreza e a fome em todo território nacional.
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