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Startup oferece pagar R$ 300 a quem comprou smartphone sem carregador; Entenda o caso

A empresa startup Regera está oferecendo uma proposta de indenização para os consumidores que compraram smartphones sem o carregador.

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A startup Regera está oferecendo uma proposta de indenização para os consumidores que foram afetados por empresas que venderam aparelhos smartphone sem o carregador.

A oferta inicial é de R$ 300 para quem foi afetado pelo BatteryGate, donos dos aparelhos Iphone 6, 7 e SE da primeira geração. Com o objetivo de defender os direitos do consumidor e obrigar as empresas a cumprirem a lei, a startup está buscando meios de ajudar os consumidores que se sentiram afetados ou não, com dois tipos de proposta para a solução do caso.

Entre as propostas, uma delas é que o consumidor receberá 70% da indenização de acordo com o deferido no processo; desta parte, a Regera fica encarregada de cuidar de toda a burocracia e recebe 30% do valor indenizado.

A outra proposta, muito curiosa, é o pagamento antecipado independentemente do resultado. Para isso, a startup oferece uma quantia que cobra a situação do consumidor e, posteriormente, todo o resultado do julgamento cabe à empresa. Dessa forma, é deferida a indenização, cuja totalidade dos 100% pagos ficam a cargo de a Regera receber.

A situação é uma proposta totalmente nova por meio da qual a empresa apresenta três casos em seu site. Começando pelo BatteryGate, razão pela qual a Apple é a grande processada da vez por restringir o desempenho de seus aparelhos mais antigos sob a alegação de desgaste da bateria.

Além desse, existe também o processo que aponta a Samsung como mediadora de situações em que ocorre a venda de aparelhos celulares sem o carregador. A prática de vender os aparelhos sem o dispositivo para carregá-los começou em 2020, com a Apple, e tomou algumas proporções em modelos da Samsung.

A opção segue a citada acima, na qual o consumidor pode receber o valor de R$ 300 antecipados ou ficar no aguardo dos 70% de indenização, caso vença o processo judicial. A empresa estima que o valor da indenização chegue em até R$ 3 mil, na situação de caso ganho.

Da mesma forma como a Justiça pode não dar o caso para os consumidores e assim nada ser feito a respeito, ainda assim, de acordo com o andamento dos processos, a situação pode percorrer nas varas judiciais por mais de cinco ou dez anos.

A empresa assume a posição de uma fintech que faz a compra de direitos creditórios; em tese, ela compra direitos “iguais” de diversas pessoas, a fim de solucionar alguns problemas e gerar ganhos mútuos.

Segundo o fundador da Regera, Bruno Dollo, ele comenta que existem fatores envolvidos, já que o valor recebido antecipadamente é baixo.

Segundo ele:

“Nesta quantia, estão precificadas variáveis como custo do dinheiro, tempo estimado até o julgamento, probabilidade de ganhar, probabilidade de ganhar e não receber, probabilidade de o negócio não dar certo.”

Ainda com a incerteza do caso, algumas pessoas estão optando por esperar o processo judicial, tendo em vista um maior ganho.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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