Economia
Países emergentes têm se saído melhor com a valorização do dólar
Diante da valorização do dólar no mercado de câmbio internacional, os países em desenvolvimento têm mostrado um melhor enfrentamento.
O dólar tem batido recordes em questão de valorização no mercado internacional, e isso causa uma resistência das moedas emergentes. Essa realidade tem resultado em queda nas moedas do mundo inteiro, chamando a atenção de muitos gestores.
As nações mais ricas apresentam o dobro de perda no indicador de referência das taxas de câmbio, em relação aos países emergentes, mesmo com os preços das commodities em baixa.
“Nos últimos dois meses, os preços das commodities tiveram uma reversão em relação aos níveis vistos no início do ano, mas os produtores de commodities ainda tiveram um desempenho relativamente bom em comparação com a zona do euro ou o G10”, disse o chefe de estratégias da Citigroup, Dirk Willer.
Essa resistência dos países emergentes indica que, em caso de um colapso no mercado causado pelos juros dos Estados Unidos, eles podem se tornar o epicentro.
Quem mais está sofrendo com essa valorização do dólar são os países da Europa. Já o Brasil e o México têm atraído investidores que estão tendo dificuldade com o mercado do mundo.
“Vemos nos mercados desenvolvidos as mesmas forças com as quais os mercados emergentes lutaram nas últimas décadas — pressões inflacionárias e déficits fiscais. Com toda essa volatilidade, você é obrigado a buscar retornos mais altos, e você acha isso nos mercados emergentes.”, disse o chefe de análise cambial da Monex Europe, Simon Harvey.
Com esse tipo de variação nas commodities que aconteceu até junho deste ano, houve uma diminuição da queda o indicador de referência da MSCI, pelo menos nos países emergentes. O limite chegou a 2,5% para esses países, enquanto para os desenvolvidos, o recuo foi de 7,4%.
Essa movimentação acabou diminuindo as matérias-primas, porém o G7 foi superado pelo mercado emergente, que passou com 2 pontos percentuais do grupo.
A Bloomberg tem monitorado 23 moedas que estão em desenvolvimento. Desse total, a libra tem sido superada por 21 delas, e o euro, por 19. Além disso, o iene japonês tem ficado atrás de todas elas, o que mostra um cenário interessante para quem estuda o mercado financeiro mundial. De acordo com Willer, essa reversão tem sido bem intrigante.

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