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Tecnologia

Estudantes do IMT criaram novo sensor que pode reproduzir a sensação do tato

Esse aparelho pode ser facilmente adicionado a próteses e trazer de volta a sensação de tato para pessoas que tiveram seus braços amputados.

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A proposta em questão é de uma prótese para membros superiores que é capaz de reproduzir uma sensação de tato quase como a natural. Os estudantes responsáveis pela criação são do Instituto Mauá de Tecnologia e cursam Engenharia de Controle e Automação e Engenharia Elétrica.

Segundo os alunos que inventaram a tecnologia, esse aparelho pode ser facilmente integrado e pode e trazer de volta a sensação de tato para pessoas que tiveram seus braços amputados. Esse dispositivo tem sensores que ajudam a medir a força do usuário quando ele pegar alguma coisa ou em alguém.

O dispositivo consegue coletar os sinais elétricos e enviam para um microcontrolador, o que é usado como motores estimuladores táteis.

Os estudantes explicam que “os estimuladores são posicionados de forma estratégica nos membros residuais que possuem uma sensibilidade inalterada, proporcionando à prótese um sentido parecido com o do tato gerado naturalmente por meio das terminações nervosas do paciente”.

Quanto ao uso dessa tecnologia para o mundo fora das salas de aula, os inventores acreditam que ela pode ser utilizada por fabricantes de próteses em seus produtos já existentes, a fim de trazer mais conforto e praticidade para pessoas que tiveram seus membros superiores amputados. E isso tudo com um custo relativamente baixo.

Isso traria, de certo modo, uma melhor qualidade de vida para quem precisa dessas próteses para o uso diário e em suas tarefas cotidianas. Visto que o retorno do sentido tátil é útil em todas as tarefas, desde pegar um copo, se alimentar, tocar em outra pessoa, enfim, trazer de volta a sensação perdida pela pessoa amputada.

Pretendemos oferecer mais qualidade de vida aos usuários de próteses de membros superiores, uma vez que sentidos antes perdidos podem ser, com um custo relativamente baixo, reintroduzidos no dia a dia dos pacientes”, afirmam os criadores da invenção.

Esse produto foi apresentado no evento de exposição de trabalhos dos alunos do IMT, o Eureka, que ocorreu entre os dias 21 e 23 de outubro.

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