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Agronegócio

Planta capaz de eliminar poluição do ambiente é criada em Paris

Empresa cria uma planta que consegue absorver 30 vezes mais os poluentes de ambientes internos. Veja como a tecnologia dela funciona!

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Já pensou em ter uma planta em casa que pode remover poluentes e ainda capturar compostos orgânicos voláteis da atmosfera? Em breve, isso será possível, pois pesquisadores de Paris estão planejando gerar uma planta assim.

Lionel Mora e Patrick Torbey são os nomes por trás dessa criação que utiliza da bioengenharia para criar a Neo P1. De acordo com eles, suas tecnologias conseguem ser 30 vezes mais eficientes do que a de uma planta normal em relação à remoção de poluentes.

Em uma entrevista a Forbes, o CEO Lionel Mora disse que essa eficiência pode ser ainda maior no futuro e que acha importante construir um futuro mais sustentável. A pandemia foi uma aceleradora para a evolução no assunto sustentabilidade, que já estava crescendo na última década, mas acabou ganhando ainda mais notoriedade nesse período.

Com base nisso, muitas empresas buscam criar produtos que ajudem a melhorar esse aspecto mundial e diversas delas já estão conseguindo resultados impressionantes. Hoje, a Neoplants dá um grande passo em direção à melhora da sustentabilidade e isso se deve às rodadas de investimento que vêm levantando desde 2018. Até agora, ela já levantou US$ 20 milhões, que puderam ser investidos nessa nova biotecnologia.

A partir do próximo ano, a empresa começará a aceitar pedidos. Em um primeiro momento, o foco será em redes de hotéis e imobiliárias dos Estados Unidos, mas logo deve haver uma expansão de público. O projeto surgiu com o objetivo de filtrar o ar para a Covid, porém ela também filtra compostos como benzeno, formaldeído, tolueno e xileno, que são problemas em ambientes fechados. O formaldeído, por exemplo, pode causar alguns sintomas como dor de cabeça, tosse, ardência nos olhos e irritação na pele.

Em ambientes fechados, a concentração desses compostos é de duas a cinco vezes maior que em ambientes externos; sendo assim, manter esse tipo de tecnologia dentro de casa ou de empresas ajuda a contribuir com a saúde e a limpeza do ar do ambiente.

Mora e Torbey são de origens diferentes, mas possuem uma conexão desde que se conheceram na incubadora de startups Station F. Mora tem 32 anos, e nasceu na Áustria, estudou na Emlyon Business School e já foi gerente de marketing do Google. Já Torbey tem 33 anos e viveu toda sua infância no Líbano; tem Ph.D. em genoma pela Ecole Normale Superieure.

Quando se conheceram, a ideia da planta surgiu de forma rápida devido ao interesse em comum dos dois. “Estávamos cercados por lindas plantas domésticas e pensamos: ‘Bem, este é um organismo icônico muito simples. A função mais poderosa que poderíamos dar a ela seria limpar o ar”, disse Mora.

Então, em 2018, eles criaram a empresa Neoplants, começando pelo projeto de uma jiboia mais resistente que absorve mais poluentes, chamada photos. Apesar dos benefícios dela comprovados pela empresa, ainda não há estudos sobre a planta, devendo-se considerar também o fato de ela ser venenosa, sendo um impedimento para lares com animais.

Para começar a ser comercializada, a nova planta precisa receber aprovação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. De acordo com a empresa, cada planta, junto a um suporte autoirrigável, custará US$ 179, que equivale a R$ 931.

Por fim, no futuro, os pesquisadores desejam criar plantas que capturem o carbono de áreas externas e que possam combater as mudanças climáticas.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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