Veja coisas básicas que você não pode comprar com o Auxílio Brasil

Hoje, mais de 21 milhões de pessoas recebem o Auxílio Brasil, programa de distribuição de renda que beneficia pessoas que estão passando por vulnerabilidade social. Até dezembro deste o ano, o valor recebido pelos beneficiários é de R$ 600, já para 2023 o valor ainda está incerto, devido à liberação de verba para o novo governo.

Originalmente, o valor é de R$ 400, mas ele sofreu um aumento após o governo Bolsonaro criar a PEC das Bondades, que tem validade até o final deste ano.

O Auxílio Brasil é o maior programa social do país, e muitas pessoas dependem dele para manter suas necessidades básicas. Porém, apesar do valor estar maior agora, ele não permite que muitas coisas sejam feitas.

Um exemplo disso são as famílias que moram de aluguel. O valor do auxílio não permite que o aluguel de uma casa seja pago, mesmo que seja um imóvel simples. Hoje em dia, dependendo da cidade e da localização, o valor de um aluguel ultrapassa – e muito! – o que é pago aos beneficiários.

E mesmo que a família consiga pagar o aluguel de outra forma, se tem a pretensão de alimentar sua família com o valor recebido, não será possível, pelo menos não de forma completa.

Isso porque uma cesta básica, em alguns estados brasileiros, está custando mais de R$ 700. Em São Paulo, por exemplo, a média do valor da cesta básica chega a R$ 749,78. Para quem depende apenas dos R$ 600 para garantir a alimentação da família, vai precisar deixar algumas coisas nas prateleiras do supermercado.

O valor do Auxílio Brasil também não paga as contas básicas da casa, como energia, internet, água e celular, indispensáveis nos dias de hoje. E mesmo que muitas pessoas digam que internet é um luxo, atualmente ela é mais do que necessária, pois praticamente tudo é feito de forma on-line.

Os gastos com farmácias também são quase impossíveis de serem pagos com o valor do Auxílio Brasil, ainda mais quando se tem crianças em casa. Só os itens de higiene básicos já consomem grande parte do valor do auxílio, se acrescentarmos a isso fraldas, fórmulas infantis, medicamentos simples, já se foram quase os R$ 600.

Agora, imagine só se uma destas crianças fica doente. Só um antibiótico, hoje em dia, está na base de R$ 100. É claro que as pessoas podem contar com a farmácia popular, mas não são todos os medicamentos que estão disponíveis por lá.