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Política

Aprovação do governo Bolsonaro é maior que reprovação, segundo Ipec

Novos índices apontam que Bolsonaro tem uma aprovação do seu governo maior do que os valores de rejeição.

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Com os resultados do segundo turno presidencial no Brasil em 30 de outubro, confirmando uma vitória estreita para o candidato de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva, seu oponente de extrema direita, Jair Bolsonaro, teve dificuldade de diálogo com aliados e a população.

Apesar disso, novos índices apontam que Bolsonaro tem uma aprovação do seu governo maior do que os valores de rejeição. A última pesquisa Ipec aponta 39% de aprovação diante de 36% de rejeição. O índice subiu nos últimos meses e mostra que o atual presidente ainda conta com uma forte base de apoiadores.

Aos 67 anos e com mais de três décadas de política, Bolsonaro enfrentou sua primeira derrota nesta eleição. Dois anos depois de ser eleito vereador pelo Rio de Janeiro, no final dos anos 1980, conquistou uma cadeira no Congresso federal. Ele foi reeleito seis vezes até chegar à presidência como um improvável estranho de extrema-direita em 2018.

A questão que fica é o que será do presidente e da extrema-direita brasileira como um todo, agora que ele está fora do cargo. Crucialmente, perder o cargo público tira a imunidade parlamentar de Bolsonaro. Existem muitos processos pendentes contra ele, seja durante a pandemia ou em relação à organização de protestos antidemocráticos, mas dificilmente ele será preso assim que deixar a presidência. Entretanto, é algo com o qual ele terá que ter cuidado.

Bolsonaro conquistou mais de 58 milhões de votos em 30 de outubro, o terceiro maior total de votos já obtido por um candidato presidencial brasileiro, superando inclusive seu próprio desempenho em 2018.

Há dúvidas, no entanto, se a direita mais ampla no Brasil se restringirá a Bolsonaro ou se as facções moderadas se separarão.

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