Equipe de transição propõe “pente-fino” em grupo do Auxílio Brasil

A partir de fevereiro, a equipe de transição buscará fazer um “pente-fino” nos beneficiários do programa que declaram que moram sozinhos. O grupo representa 4,9 milhões de beneficiários, totalizando 22,7% do total.

De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), em muitos casos, mais de uma pessoa da mesma residência tem recebido o benefício, motivo pelo qual um procedimento para constatar o aumento de famílias unipessoais já foi instaurado pelo Ministério da Cidadania, em parceria com a Dataprev.

Sendo assim, caso a proposta seja aceita, a equipe de transição do governo eleito pretende convocar presencialmente nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) os cadastrados para que comprovem a situação de família unipessoal. O intuito é suspender os pagamentos até que se comprove a situação, caso contrário, o benefício será cancelado.

A PEC de Transição, após ser aprovada no Senado, deve ser analisada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (14). Além da volta do nome para Bolsa Família, Lula tenta manter o valor de R$ 600 e prometeu incluir mais R$ 150  para cada filho de até seis anos, para as famílias em situação de vulnerabilidade cadastradas no programa.

Saiba quem tem direito ao benefício do Auxílio Brasil

O programa Auxílio Brasil reúne políticas públicas com serviços de assistência social, saúde, educação, emprego e renda em busca de melhorar a qualidade de vida das famílias que vivem na pobreza e extrema pobreza no Brasil.

Tem direito ao Auxílio Brasil as famílias que estão em situação de extrema pobreza; em situação de pobreza; em regra de emancipação.

Além da situação de vulnerabilidade social, as famílias devem estar inscritas no CadÚnico e é preciso que tenham gestantes, mães que amamentam ou pessoas de 0 a 21 anos incompletos (crianças, adolescentes e jovens adultos).