Economia
O que há de errado no novo modelo de RG?
A falta de um campo no novo modelo de Carteira de Identidade Nacional (CIN) desapontou muitos cidadãos. Descubra qual.
O prazo de implementação do novo modelo da Carteira de Identidade Nacional (CIN) é até março do ano que vem, no entanto, alguns estados deram início à emissão desde agosto deste ano.
A nova identidade tem o objetivo de unificar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) com o registo geral de identificação. Isso significa que o número do registro geral que tem na versão antiga da identidade será substituído pelo CPF.
A Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO, em inglês) é a responsável pelas regras acerca do documento de identificação civil. Além de toda alteração visual, a nova CIN conta também com algumas alterações em seus campos.
Esses são os campos da CIN
- Estado de emissão
- Secretaria de Segurança Pública de emissão
- Nome ou nome social
- Filiação
- Prazo de validade
- Foto
- Assinatura
- Código MRZ (o mesmo código usado em passaportes)
- Código QR
Confira o novo visual do RG
Os cidadãos que emitiram a CIN se queixaram da falta de alguns campos considerados de extrema importância. Trata-se de informações médicas que são usadas em situações de urgência e emergência. No modelo anterior, havia um campo onde constavam as informações sobre o fator sanguíneo e as patologias conforme a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID).
A CID é usada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Por meio desses códigos, a OMS realiza uma ampla identificação das doenças. Esse era o código usado pelos socorristas em caso de acidente para tratar o paciente da maneira adequada. Além disso, o fator sanguíneo também é importante para casos de transfusão de sangue nas emergências.
Além desses dois campos, os alagoanos, em especial, também tinham um campo étnico que incluía as etnias quilombola e povos tradicionais indígenas.
A impressão que ficou sobre o novo modelo da identidade é que valorizaram muito seu aspecto físico e digital, mas esqueceram essas informações de extrema importância. Para se ter acesso a essas informações, será necessário escanear o QR Code da identidade.
Até então, cada estado era responsável pela emissão de identidade de seus respectivos habitantes. Agora, o modelo seguirá um padrão nacional, e com isso as fraudes envolvendo falsidade ideológica tendem a entrar em declínio.
Mas, se ainda houver suspeitas de extravio ou furto na NIS, o QR Code poderá ser escaneado para descartar ou confirmar a possibilidade.
A integração da NIS está acontecendo de maneira gradual, portanto, a última versão da identidade dos cidadãos que estiverem dentro do prazo de validade ainda serão válidas em todo território nacional.

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