Economia
Beneficiários do Bolsa Família poderão ter benefício bloqueado; entenda
Novo Ministro do Desenvolvimento Social promete atualização nos cadastros do Bolsa Família que pode gerar possíveis bloqueios.
Uma das principais promessas de campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, foi manter o benefício do programa Auxílio Brasil, que voltou se chamar Bolsa Família, em R$ 600. Após sua posse no dia 1º de janeiro de 2023, a iniciativa voltou a ser pauta do atual governo, que prometeu realizar uma atualização na lista de beneficiários.
Wellington Dias, novo ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que o programa terá uma redução número de cadastrados. A medida visa retirar aqueles que recebem os pagamentos de forma irregular. Se o cidadão estiver dentro dos requisitos e com o cadastro devidamente atualizado, não sofrerá bloqueios.
O ministro declarou que o processo não será uma tarefa fácil, mas que o pente-fino será feito pela nova administração.
“Sim, vamos reformular com muito diálogo o Bolsa Família e sei que na situação que se encontra não é uma tarefa simples, mas creio que é no diálogo que vamos encontrar a pactuação e dosagem certa”, afirmou.
Um dos pontos essenciais para não ter seu benefício bloqueado após a atualização do programa é estar com seus dados em conformidade com as regras. Portanto, é importante atualizar seu cadastro do Cadastro Único (CadÚnico) a cada dois anos, pois esse é o meio que o governo utiliza para conhecer a situação das famílias de baixa renda no Brasil.
Priorizar a população mais pobre
Dias também comentou sobre priorizar os brasileiros mais pobres dentro do Bolsa Família:
“Colocar o povo no orçamento e de forma prioritária colocar os pobres no orçamento. Não deixar ninguém para trás, dar a mão a quem precisa e ninguém largar a mão de ninguém. Sei que essas duas frases foram muito repetidas durante a campanha, mas é um compromisso”, afirmou o ministro.
O benefício foi criado para auxiliar famílias em vulnerabilidade social que precisam de um apoio financeiro para ter acesso a alimentos básicos e garantir outras necessidades. Aqueles que desejam receber as parcelas no valor de R$ 600 devem se enquadrar nos seguintes critérios:
- estar em situação de pobreza (renda per capita de até R$ 210);
- estar em situação de extrema pobreza (renda per capita de até R$ 105);
- se enquadrar na regra de emancipação.
Para se inscrever, o responsável pelo lar deve fazer a inscrição no CadÚnico em qualquer posto de atendimento do governo ou Centro de Referência em Assistência Social (CRAS).

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