Para Capital Economics, a melhora na China pode ajudar as bolsas emergentes

A Capital Economics, uma empresa independente de pesquisa econômica com sede em Londres, informou em relatório que a melhora na China pode ajudar as bolsas emergentes, inclusive as da América Latina.

Para a firma, se o quadro econômico na China continuar a melhorar, mercados acionários de países emergentes podem ser beneficiados.

Também disse que a bolsa chinesa tem início do ano positivo, impulsionado pela velocidade da reabertura local e por sinais positivos de que a atividade pode estar ganhando fôlego, “agora que o pico nos casos de vírus aparentemente passou”.

E acrescentou que a reabertura chinesa não deve ter grande efeito sobre os principais mercados acionários de países desenvolvidos, “mas não necessariamente esse é o caso para bolsas de mercados emergentes”.

Além disso, até agora o movimento não é tão forte, mas isso pode ocorrer pelo preço mais fraco recente do petróleo e por acontecimentos políticos que reduzem o efeito dos preços mais elevados de metais industriais sobre as ações na América latina.

Para a Capital, porém, essas regiões podem ainda ser beneficiadas pela reabertura chinesa, com a perspectiva de preços de commodities mais altos.

China

No último domingo a China deu início à política de Covid Zero, ou seja, um programa de reabertura gradual de suas fronteiras, principalmente nas principais cidades.

Desde então, cerca de 34,7 milhões de viagens dentro do território chinês foram realizadas por estradas, ferrovias, mar ou avião no sábado, o primeiro dia do pico de viagens do Festival da Primavera, de acordo com o Ministério dos Transportes. Outros 35,4 milhões de viagens foram feitas no domingo.

O órgão destacou, ainda, que cada dia representa um aumento de 40% no tráfego em comparação com os mesmos dias de 2022. Aproximadamente 2,1 bilhões de viagens são esperadas durante o período de 40 dias do Festival da Primavera, chamado Chunyun, quase o dobro do total do ano passado.