Política
Alexandre Padilha afirma que governo não fará mudanças no Banco Central
Após fala polêmica do presidente Lula sobre a autonomia do Banco Central, ministro se manifesta assegurando a situação da instituição.
Devido a uma fala de Lula na última quinta-feira (19) sobre a taxa Selic, que está em 13,75%, teve percentual confundido por 13,5% pelo presidente, o mercado passou a reagir de forma receosa em relação à meta de inflação.
Isso porque ele questionou, durante uma entrevista para a GloboNews exibida recentemente, se as metas de inflação não estavam baixas e levantou a questão de autonomia do Banco Central, falando em fixação da taxa.
A entrevista foi dada ainda durante o Governo Bolsonaro, quando chamou a lei de autonomia e independência do Banco Central de “bobagem”.
Diante disso, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, teve de se pronunciar, afirmando que não haverá nenhuma mudança no Banco Central, e que o presidente deu total autonomia a Henrique Meirelles em seu governo anterior, coisa que não seria diferente neste mandato.
“O presidente não vai mudar de postura agora, ainda mais com uma lei que estabelece regras nesse sentido”, escreveu o ministro em sua conta do Twitter, após a entrevista de Lula ao GloboNews.
O ministro ainda destacou a importância da macroeconomia do Banco Central e explicou que a fixação das metas de inflação é decidida por um conselho especializado. Nele, inclusive, está Roberto Campos Neto, que é o atual presidente do Banco Central.
Fernando Haddad, que é o novo ministro da Fazenda, e Simone Tebet, que é ministra do Planejamento, acrescentam o Conselho Monetário Nacional. De acordo com Alexandre Padilha, o que prevalece no governo é o respeito e a tomada de decisões conjuntas.
“Por isso a convivência respeitosa entre as instituições vai continuar sendo a ordem dessa gestão”, diz Padilha.
A decisão por manter a autonomia do Banco Central acaba por agradar o mercado, que não gosta da pressão política na instituição financeira, mas acaba indo contra os economistas progressistas, que acreditam que quem acaba influenciando a instituição é o próprio mercado.
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