Ações, Units e ETF's
Americanas (AMER3) entra com pedido de recuperação judicial nos EUA
Lista de credores apresentada está defasada.
A Americanas (AMER3) entrou com pedido de recuperação judicial nos EUA, conforme noticiado pela CNN e Reuters na tarde desta quarta-feira (25).
Este é mais um episódio da varejista que desde 11 de janeiro, quando a inconsistência contábil nos balanços foi denunciada, vem passando por uma escalada de problemas de ordem financeira e jurídica.
De acordo com as agências de notícia, o pedido é do tipo “Chapter 15”, que prevê recuperação em colaboração com a Justiça de outro país.
O movimento tem por objetivo se blindar contra credores internacionais, bem como investidores independentes que estão se organizando para processar a varejista em bloco. Estes são traders que residem lá fora e recorreram a uma banca de advogados para, em grupo, ganhar vez e voz na recuperação judicial da companhia.
Mais cedo, o Goldman Sachs exerceu derivativos da Americanas, visto que sua exposição superava R$ 1 bilhão.
Também hoje foi noticiado que o Bradesco (BBDC4) pretende entrar com processos contra a rede de lojas nos EUA e Europa e responsabilizar também os acionistas de referência, que são os gestores da 3G.
Americanas (AMER3): Bradesco no encalço
A intenção do Bradesco já está levemente adiantada, visto que o banco trabalha com seus advogados para entrar com processos nos EUA e Europa contra a Americanas (#AMER3) e seus administradores.
O banco já foi à Justiça no Brasil para que os acionistas de referência, os bilionários Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, deponham sobre o rombo no balanço da companhia. O pedido do Bradesco é similar ao que o Santander (SANB11) também realizou, e que envolve inclusive o ex-presidente do Conselho de Administração da instituição, Sergio Rial, que foi CEO da Americanas por nove dias e deixou o cargo ao revelar o rombo de R$ 20 bilhões.
Lista de credores
Hoje pela manhã a Americanas divulgou sua lista de credores, mas ao final da tarde se soube que o documento estava defasado.
Acontece que Deutsche Bank e BV já questionaram a razão de estarem na lista, afirmando não estarem tão posicionados assim em AMER3.
Segundo o Estadão, nos bastidores houve espanto com o nível de divergência das informações, da ordem de bilhões de reais. Na recuperação judicial, a empresa pediu proteção contra R$ 43 bilhões em dívidas, montante que caiu em cerca de R$ 2 bilhões na lista de credores apresentada à Justiça.

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