Economia
Índice Nacional da Construção Civil avança 0,31% em janeiro
Com o resultado do mês passado, Sinapi acumula alta de 10,45% em 12 meses
Ao avançar 0,31% em janeiro último, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) superou em muito a variação de apenas 0,08% registrada em dezembro, acumulando variação de 10,45% em 12 meses, abaixo dos 10,90% em igual período, pelo estudo anterior, divulgou, nesta quinta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Sinapi do mês passado é menos da metade do índice de janeiro de 2022, quando cresceu 0,72%.
Enquanto que o custo nacional da construção por metro quadrado, em janeiro último, chegou a R$ 1.684,45 – R$ 1.000,94 referentes a materiais e R$ 683,51 à mão de obra – no mês anterior, este atingiu R$ 1.679,25.
Segundo o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira, “um dos destaques nesse mês [janeiro] é a variação da parcela dos materiais, que apresentou o primeiro resultado negativo desde dezembro de 2019, quando foi de -0,13%”.
No caso dos materiais, o segmento recuou 0,03% em janeiro último ante dezembro e recuou 0,66 ponto percentual em relação ao mesmo mês de 2022, que subiu 0,63%. “Neste mês, diversos estados registraram taxas negativas no resultado agregado dos componentes materiais e mão-de-obra. Este quadro teve origem nas quedas captadas nos preços dos materiais, retratando a desaceleração dos índices em alguns estados e, em outros, uma deflação”, afirmou Oliveira.
Ao mesmo tempo, o gerente do Sinapi assinalou que a maior influência da alta do indicador em janeiro último veio da parcela da mão de obra (por sua vez, estimulada pelo reajuste do salário mínimo) que cresceu 0,81%, ou 0,73 ponto maior que a variação de dezembro do ano passado (0,08%), embora apure queda de 0,06 ponto percentual ante janeiro de 2022 (0,87%).
No ranking dos estados, Minas Gerais foi o que apresentou maior variação, com alta de 1,99%, ao passo que, por regiões, a Norte liderou os aumentos, avançando 0,71%, bem acima das demais: Nordeste (0,03%), Sudeste (0,54%), Sul (0,00%) e Centro-Oeste (0,25%). “Dos sete estados da região Norte, cinco apresentaram alta, com destaque para Amazonas (1,07%) e Tocantins (1,04%)”, informou Oliveira.
Em termos de custos médios regionais (por metro quadrado), o Sul ficou em primeiro (R$ 1.761,86), seguido pelo Sudeste (R$ 1.744,44), Centro-Oeste (R$ 1.727,02), Norte (R$ 1.709,77) e Nordeste (R$ 1561,05).
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