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Aeris (AERI3) reporta prejuízo líquido de R$ 39,4 mi no 4TRI22 frente lucro anterior

Fabricante brasileira de pás para geradores de energia eólica.

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Aeris Energy (AERI3): Por guidance financeiro 2021-22; XP reitera recomendação Neutra

A Aeris (AERI3) reportou prejuízo líquido de R$ 39,4 milhões no quarto trimestre de 2022 (4TRI22) frente o lucro de R$ 18,1 milhões em igual etapa de 2021.

A companhia é uma fabricante brasileira de pás para geradores de energia eólica, que atua em uma localização estratégica no Nordeste brasileiro.

Frente ao terceiro trimestre de 2022, o prejuízo subiu 52,2%, pois no período havia marcado R$ 25,9 milhões.

No acumulado de 2022, o prejuízo alcançou o montante de 92,7 milhões contra o lucro de R$ 69,1 milhões no acumulado de 2021.

Já a receita líquida da companhia subiu 11,2% no quarto trimestre de 2022 ao alcançar R$ 654,7 milhões contra R$ 589,0 milhões do quarto trimestre de 2021.

Frente ao terceiro trimestre de 2022 a receita subiu 4,7% ao marcar R$ 625,6 milhões.

O Ebitda, por sua vez, alcançou R$ 80,8 milhões no quarto trimestre de 2022, alta de 20,0% frente os R$ 67,3 milhões de igual etapa em 2021.

Frente ao terceiro trimestre de 2022, o Ebitda subiu 24,7% ao alcançar R$ 64,7 milhões naquele período.

No acumulado de 2022, o indicador marcou R$ 267,0 milhões, alta de 7,9% frente os R$ 247,4 milhões do acumulado de 2021.

Aeris (AERI3): 4TRI22

De acordo com o balanço encaminhado ao mercado, em 2022 a ROL atingiu R$ 2,46 milhões, em linha com o mesmo período do ano passado.

No 4T22 a ROL foi de R$ 654,8 milhões, um aumento de 4,7% quando comparado ao 3T22, e a principal causa desse aumento está relacionada à variação de +14,3% no preço médio de venda das pás (em USD/MW), a qual foi parcialmente compensada pela redução de 8,6% no volume faturado em MW.

“Parte do aumento de preço se deve ao reajuste retroativo do repasse do custo de materiais diretos. A unidade de negócios de serviços nos EUA também contribuiu positivamente para o aumento da receita”, informou.

Balanço

O relatório traz que a margem bruta apresentou um aumento de 3,9 pontos percentuais em relação ao 3T22, atingindo 15,5% no 4T22. Em 2022 a margem bruta foi de 11,9%, aumento de 0,4 pontos percentuais em relação a 2021.

Os custos com materiais diretos representaram 75,3% do CPV em 2022 vs 81,6% em 2021, uma redução de 6,3 p.p..

O aumento da representatividade dos custos de mão de obra decorre da menor eficiência operacional apresentada principalmente nas linhas que iniciaram o ano de 2022 com status de não maduras. Tais linhas demandaram um maior ciclo de fabricação nas atividades de acabamento, o que também afeta negativamente a necessidade de capital de giro da companhia.

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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