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Economia

Direto do fundo do mar: uma esponja que pode ajudar na luta contra o mal de Parkinson

Excelente notícia para a ciência veio da China. Quem sofre com mal de Parkinson pode contar com uma nova esperança: foi recém descoberta uma molécula de uma esponja do mar que pode ajudar no tratamento.

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A revista Science publicou em 19 de janeiro deste ano um estudo que relaciona uma molécula recém-descoberta em uma esponja do mar ao tratamento de Parkinson.

A molécula foi sintetizada a partir do ácido lisodendrôico, como é conhecido, e parece neutralizar outras moléculas que podem destruir até mesmo células inteiras, mostrando assim benefícios terapêuticos para os pacientes em tratamento.

Os responsáveis pela descoberta conseguiram controlar a cadeia de reações químicas para produzir sinteticamente este composto orgânico, afirmando que é a maneira como a maioria dos remédios é feita hoje em dia, desenvolvendo medicamentos e moléculas que ajudem a todos de forma mais rápida.

Um desafio neste processo de sintetizar a molécula em laboratório é que o ácido lisodendrôico A é um enantiômero, o que significa que mesmo quimicamente idênticos, podem existir em duas formas diferentes, sendo uma benéfica e outra que pode ser não reativa ao organismo humano e até mesmo perigosa.

Apesar da espera por testes terapêuticos práticos, a possibilidade de criação da molécula de forma sintética permite que outros cientistas trabalhem em testes em diversas áreas.

Em maio de 2022, pesquisadores conseguiram revelar quais são os neurônios específicos que são prejudicados e podem morrer em pacientes com Parkinson, o que pode direcionar novos tratamentos de forma mais específica a esses neurônios mais vulneráveis ao desenvolvimento da doença.

Mais uma inovação da ciência veio da China. Pesquisadores, após anos de estudo e desenvolvimento, conseguiram criar um nariz inteligente para o diagnóstico de Parkinson. O dispositivo eletrônico foi idealizado e construído com a capacidade de, através do cheiro liberado pelo paciente, rastrear e diagnosticar de forma mais precisa casos da doença de Parkinson.

É através de estudos e pesquisas como esses que a ciência espera barrar o avanço desta doença nos próximos anos, evitando o surgimento de um grande número de novos casos e minimizando os efeitos da doença em pacientes já
diagnosticados.

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