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Juros altos prejudicam a endividada Azul (AZUL4)
Aérea tenta colocar as contas em ordem.
Os juros altos do Brasil estão prejudicando a endividada Azul (AZUL4).
Isso porque a aérea tenta renegociar a dívida acumulada nos últimos anos e, em 2023, tem de pagar R$ 3,8 bilhões aos arrendadores de aviões e R$ 700 milhões aos bancos.
Levantamento do Estadão aponta que a empresa pretende fechar um acordo ainda nesta semana.
Enquanto isso, analistas consultados pelo jornal destacam o Boletim Focus do Banco Central, relatório que traz a informação compilada da opinião de economistas acerca dos juros do país.
O Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (13), por exemplo, informa, em relação à inflação, que é medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que esta passa de 5,78% em 2023 para 5,79%. Para 2024, passa de 3,93% para 4%.
Em se tratando dos juros, cuja taxa básica da economia brasileira é a Selic, esta passa de 12,50% para 12,75% em 2023. Em 2024, passa de 9,75% para 10%.
Conforme o jornal, outras companhias sofrem o mesmo problema, a exemplo da Gol (GOLL4) e da CVC (CVCB3). A primeira é uma aérea, enquanto a segunda é uma empresa de viagens e turismo.
Azul (AZUL4) recomendação e rating
Por conta deste cenário, o Santander (SANB11) reiterou a recomendação neutra para os papéis da Azul, com preço-alvo a R$ 13,70.
Para o banco, a aérea apresentou números de tráfego aéreo positivos em janeiro, combinando recuperação consistente no mercado doméstico e gradual nos voos internacionais.
Já a Fitch rebaixou os IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de longo prazo em moedas estrangeira e local para Azul de CCC+ para CCC-.
Para a agência de classificação de risco, o Rating Nacional de Longo Prazo foi de B(bra) para CCC(bra), e o rating das notas sem garantia da Azul Investmentes LLP foi de CCC+/RR4 para CCC-/RR4.
A Fitch explica que os rebaixamentos refletem os altos riscos de refinanciamento da aérea e as pressões no fluxo de caixa operacional da companhia.
Isso se dá, elencou, por conta da deterioração de sua liquidez, de acordo com a metodologia da Fitch, e as restrições mais acentuadas no mercado de crédito local, em função da inadimplência da Americanas (AMER3).

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