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Economia

Alta nas vendas no varejo e queda do desemprego na Alemanha reforçam expectativas de recuperação

Vendas no varejo subiram 3,1% em termos reais em agosto, enquanto desemprego teve queda pelo terceiro mês seguido em setembro.

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As vendas no varejo da Alemanha ficaram muito acima do previsto em agosto e o desemprego continuou caindo em setembro, fazendo crescer as esperanças de que os gastos das famílias alemãs serão capazes de sustentar uma retomada no terceiro trimestre em meio à pandemia.

Os números divulgados pelo Escritório Federal de Estatísticas e pelo Escritório do Trabalho da Alemanha nesta quarta-feira mostram que as vendas no varejo da Alemanha subiram 3,1% no mês em termos reais em agosto, após um recuo de 0,2% em julho. Economistas consultados pela Reuters esperam salto de apenas 0,5% no mês passado.

As vendas no varejo cresceram 3,7% em termos reais na comparação anual, após um salto revisado para cima de 5,0% no mês anterior.

Em relação a fevereiro, mês anterior ao surto da doença no país, as vendas no varejo em agosto avançaram 5,8%, dando sinais de que o setor já superou o choque.

Reforçando os bons dados está a informação de que o desemprego nas famílias alemãs teve queda pelo terceiro mês seguido em setembro, segundo dados separados. Em termos ajustados sazonalmente, o número de pessoas sem trabalho caiu em 8 mil, para 2,907 milhões, ao passo que a taxa de desemprego foi de 6,4% em agosto para 6,3% em setembro.

Após chegar a quase 6 milhões em abril, o número de pessoas trabalhando em jornada reduzida encolheu para 4,24 milhões em julho. A estratégia protegeu o mercado de trabalho do impacto da pandemia;

A boa notícia vem em um cenário no qual os números crescentes de casos de  Covid-19 ofuscavam as perspectivas de crescimento para o quarto trimestre do ano.

Em março, a chanceler Angela Merkel e o ministro das Finanças  Olaf Scholz lançaram  uma série de medidas inéditas de resgate e estímulo para ajudar empresas e consumidores a se recuperarem com velocidade da pior sessão já vivida pela maior economia da Europa.

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